SIN KILLER webzine – Reviews: 2011

segunda-feira, novembro 21, 2011

Survive : Destroy and Revolutionize


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Com as hordas de bandas de metalcore surgindo a todo o momento, o estilo se tornou alvo de algumas críticas e superou com classe. Com  um visual menos black e esteticamente mais aceitável, o peso é o diferencial, não na consciência. Boa parte do grande número dessas bandas, estão envolvidas com algum tipo de causa, como no caso do festival Warped tour, entre outros voltados para ajudar as pessoas e também o mundo. As tours, capas de revistas, os reviews, as assinatutas com grande selos, revistas especializada em ‘ técnicas’, revelam a qualidade desses artistas considerando não apenas suas músicas, mas o  que eles tem a dizer fora dela, quando abrem a boca. 

Se você não tem propósito, então aceite que você será apenas mais um, seja você muito bom. [ser bom não basta nesse lugar...]

O brasileiro Survive, diretamente do Acre [the lost guys] em seu debut ‘Destroy and Revolutionize’ feats um metalcore brutal, melódico e os breakdowns bem equilibrados, acertando na cabeça com o blastbeating logo no começo nessa que leva o título do material e porque não a melhor de todas? Eu estou tão envolvido com a música do Survive, que não noto nada de negativo evidente e nem os vejos distantes do seu propósito. Diretos e focados, tem energia de sobra em todo o álbum, que brilha em produção e abordagem de temas, que não é aquele tipo de letra na cara, e sim uma mensagem meio ‘greenpeace’, soando como – Você tem que se mover!!!

É o bastante pra mim e nem cheguei nas partes dos riffs, the killer gurgling death vocals, a bateria, que não me vem outra palavra na cabeça, se não combinação perfeita. Esse tipo de som pode não agradar os bastardos, mas os metalheads vão abraçar essa banda como eu fiz. 

Destroy and termina com ‘It’s time to Kill, deixando-nos seguros na expectativa para o segundo full... Eu não vejo a hora de escutar que eles assinaram com um selo major. 



I think this is one of the hottest indie release from Brasil. You’ve got to move!!! 

sábado, novembro 12, 2011

Cornerstone Fest 2011

O que eu vi no C-Stone Fest ... Ou minhas lembranças de um outro  grande fest.

By the HM-head Doug Van Pelt


Para a versão em inglês click aqui
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Que desconhecido dancer hardcore legal! 
Primeiro, eu quero pedir desculpas. O potencial incrível da internet é que você poderia ter lido estes pensamentos e visto estas fotos apenas alguns dias após o Festival Cornerstone terminar. Sinto muito, mas minha vida é tão ocupada e eu passo tanto tempo no computador que a última coisa que quero fazer no final de um dia é o blog. Isso é um saco, porque eu acho que faço bem como um escritor / blogueiro, mas a minha energia está se concentrando acima de todas as pequenas coisas que são   necessárias para manter uma revista de business continuar , como e-mail de atendimento, encaminhamento de coisas para fazer, priorizando isso e aquilo. E algo assim, (já que eu designei outro escritor para fazer o review do fest para a revista) Consigo aplicar em segundo plano. Eu sugo, eu sei, mas hey...
a creative church sign
um sinal criativo de igreja.

A primeira coisa que notei foi a vista e o som de costume. Pessoas vestidas casualmente para o calor, diversos vestuários desportivos que mostra fidelidade a esta banda ou aquele movimento. Eu amo isso. Depois há o gerador de sons do palco e artistas tentando chamar a atenção. Diga o que quiser, mas essa mentalidade capitalista para as artes é uma coisa boa. É igualdade de condições para aqueles que se empenham, trabalha duro e simplesmente não é encontrado em outros festivais. 



Outra coisa que eu observei quando falava com as pessoas no começo que estavam pessimistas. "O que você achou deste ano? Eu ouvi que eles não iriam ter um fest no próximo ano. Wow, a audiência está baixa. Blá blá blá. "Como uma atitude ruim ou fofoca, essas vibrações se espalhou tão facilmente. Fiz questão que toda essa conversa parasse comigo. Não que eu podia controlar qualquer outra pessoa ou abrandar a maré de negatividade, mas não iam ser incentivado por mim. Não foi nem um front também. Eu genuinamente amo o festival deste ano e do passado e não tive de falsificar a minha atitude positiva. Todos os ingredientes estão aqui e as nossas atitudes individuais podem tanto os preparar como os derrubar.



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Este ano no Cornerstone era realmente como nenhum outro. Minha velha banda punk (Lust Control) se reuniu e fomos convidados para tocar no Underground Stage . Eu decidi tocar de modo inteligente e pegar leve neste ano.

Isto pode salvar a minha voz e energia para o nosso desempenho da noite de quinta-feira. Eu designei um estagiário para o review anual do festival, que passou a ficar relativamente perto do fest, de modo que tirou a pressão de ter que assistir a tantos possíveis shows da HM e apenas relaxar. 



Embora a minha banda tocava em um espetáculo oficialmente reservado em 1989 e um conjunto de improviso em uma das tendas palestrante em 1992, naqueles anos, eu estava pegando muitos shows tanto quanto possíveis, testando o gosto e interesses comuns entre os leitores da Heaven’s Metal Magazine e eu. 

Aquelas gigs foram divertidas e bastante memoráveis, mas tinha um tempinho desde que tocávamos, então eu queria fazer o possível para impedir da sucção. Como uma banda nós ensaiamos muito e tínhamos togado um show de aquecimento em Austin 08 de maio. 

Eu estava confiante de o que faria bem. O dia do show foi praticamente o meu foco principal, embora outras coisas foram acontecendo. Como um marido e pai, é claro, há relações de prioridade. 

Teve a preparação dos meus companheiros de banda para se certificar deque eles estavam todos seguros e prontos, lá estava o merch da revista HM na estande para atender (com a ajuda, felizmente) e teve também a Mesa Redonda para falar dessa gig que eu participei. 

Nosso show foi as 6:00, que foi dividido entre nós e um banda que nos inspirou de algum modo em partes - Sexually Frustrated) e este 30 minutos de show falante foi as 4:00. 

Enquanto eu preferia não para programar algo tão perto da nossa desempenho em tempo, isso realmente não foi uma grande negocio. 
Fiz um esforço para quebrar as normas e reunir em, com cadeiras sem microfone e sem pódio para o pódio mais formal - apenas para que eu pudesse beneficiar o microfone e amplificação e assim salvar a minha voz. 

Minha palestra foi um pouco planejada sem notas e compartilhar mensagens do coração. Eu simplesmente compartilhei sobre como a HM estava em um lugar muito frágil e vulnerável no tempo. Eu falei sobre não saber o que o futuro reservava. Eu coloquei para fora alguns dos detalhes do HM – Volunteer Army e os planos de visão geral e compartilhando abertamente minhas lutas e como eu estava apoiado em Deus - uma "frente através do nevoeiro" uma espécie de lema, uma espécie de (apesar de eu não usar o slogan de um dos headshops de Austin como uma referência direta).
Enquanto que, o futuro é incerto, felizmente, nosso Deus permanece confiável e estável. 

Uma observação sobre o Lust Control: Como eu estava em uma banda e também dirigia uma revista que cobria uma cena de música que diz que as bandas tocam em, eu fiz questão de sair a minha maneira de evitar "conflito de interesses" e deixar de promover a banda internamente. É por isso que eu nunca agendei a banda para tocar no HM Magazine Stage , por exemplo. É também por isso que eu não contei para o nosso estagiário cobrir nosso set. Secretamente, é claro, eu esperava que ele fosse pegar vento do set em seu próprio ‘ boca a boca’ ou o que quer mereça atenção e review. Não tive essa sorte, no entanto, ha-ha. Assim, uma vez que este é o meu blog, este vai ser o lugar que eu dar qualquer tinta para a banda (ao contrário de levantá-la no review do Cornerstone Fest na revista). Um engraçado lado da nota: Quando Lust Control começou em 1988, foi um ato anônimo (que é porque nós usamos nossos nomes do meio apenas, que usávamos máscaras de esqui e tudo). Ninguém sabia quem estava na banda. E eu resenhei a primeira demo (This Is A Condom Nation) na Heaven’s Metal e eu bati no vocalista, como eu pensava que eles eram horríveis e terríveis. Ninguém foi sábio, o que foi mais engraçado. 

O show do LC começou um pouco depois da seis horas. Foi-nos dito que faríamos uma divisão com set do Sexually Frustrated. A divisão do set que era de 30 minutos no total, que significava 15 minutos pra cada.
Quando eu sinalizei do fato o Kyle (Flatfoot 56 e muito competente frontman do Sexually Frustrated), ele disse que só iria dividir o tempo com Man Made Hell, que deviam ir às 5:10. 

No dia não foi iniciado no horário e a equipe de palco estavam todos se projetando sobre o corte sets curtos se necessário, para restabelecer de volta a programação (mais sobre isso no final **). 

Não me lembro exatamente quando foi, mas foi-nos dito para tocar a metade de mais de uma da músicaa por meio de nosso set de 30 minutos. Nós cortamos duas músicas e escolhemos o nosso mais pesado som ("Finger") e a que iria fechar com nossa última música - "Planned Parenthood". 

Foi muito divertido e um bom show. Uma coisa de improviso que aconteceu foi um ‘impulso do momento, decisão que tomei quando a nossa banda não era exatamente pronta para executar no começo de nossa música "The Big M." Kyle do Sexually Frustrated havia realizado o set inteiro no chão em frente do palco, então não havia um microfone ao vivo para ficar de frente à esquerda palco. 

Durante esta pausa com o preâmbulo da canção foi estrondoso eu fui e colocar esse mic ficar para trás no chão e disse à platéia para cantar junto. Aqueles na frente responderam com paixão, aglomeração em torno desse microfone e cantaram com entusiasmo. Foi apenas uma sutil decisão na mosca que realmente funcionou. Que trouxe um sorriso ao meu rosto. Oh yeah ... Nós também tivemos outro show (desta vez um full-length, set de 45 minutos) do dia seguinte, no Stage Texas. By the way, há lotes de imagens dos nossos sets no youtube.

The one and only Rob Shameless

O primeiro e único Rob Shameless

Eu fiz dele um objetivo para chegar ao palco principal pra ouvir um pouco de Resurrection Band na noite de quinta-feira. Foi ótimo, como sempre, ouvi-los flutuar na música “Shadows”. Uma música comovente, emocionante, excepcional. Wendy apresentou outra música, revelando que ela prometeu fazer pra Glenn a sobremesa favorita dele se eles incluíssem essa música no seu set. “Where Roses Grow” soou tão boa quanto o lanche com glacê de capuccino que ela se comprometeu a preparar. 

Foi maravilhoso ver o For Today soltar seu som explosivo no palco principal com aquele sistema de som pesado. Foi tão legal ver a imagem excepcional da banda por todos os telões em ambos os lados do palco. A banda detonou. Mattie transmitiu um claro chamado para esta geração para se levantar e tomar a sua chama e incendiar o mundo. Foi legal ver pessoas não familiarizadas com a banda conquistadas, como o MC J. Thompson, que delirou com o que ele tinha acabado de ver após o set. Brian “Head” Welch fez um show legal. Welch começou uma música de costas, gritando “Die, religion, die!”. Alguns dos Whosoevers dividiram-se entre Head e P.O.D. A banda que dominou o mundo durante alguns anos a partir do início do ano 2000 estava em boa forma. Não o melhor deles, mas não estavam fazendo um grande esforço ou fazendo tudo errado. Em outras palavras, eles soaram bem melhor do que no ano passado. Foi mais fácil “sentir isso” totalmente neste ano e foi tão legal que você não se achou relembrando as velhas estórias dos tempos antigos quando eles dominavam completamente. O jeito de Sonny usar o palco é divertido e cativante para assistir. A nova música que eles tocaram, “On Fire”, tem algumas partes boas para cantar junto. 

Campbell the Band foi uma surpresa boa a ser descoberta no palco Underground, que colocou o palco efetivo na extremidade norte da tenda (oposto aos anos anteriores). Eles tocaram um estilo etéreo e acusticamente superposto e descontraído, com ótimos vocais. Perto do fim da noite no palco Underground (antes de mudarem os equipamentos à meia-noite para o palco “HM Encore”), Gasoline Heart foi a última banda a suportar o impacto dos atrasos contínuos e recuperar o atraso que estava acontecendo. Quando lhes fora falado que era a sua última música, o vocalista respondeu ao vivo no microfone fazendo referências a serpentes, víboras e hipócritas e que ele tocaria o quanto ele (‘biiiiip’) quisesse. Nada como um pequeno drama para se distrair da quantidade massiva de apresentações na festa. White Collar Sideshow fizeram seu show louco e bárbaro, concluído com algumas poesias emocionantes do itinerante MC (e ex-interno da HM) Levi the Poet. Levi partilhou um poema que faz referência à sua andada de bicicleta com seu pai segurando o assento até o último momento e ele retomou isto para capturar a angústia de perder o seu pai numa morte auto-infligida e esquecer o seu casamento este ano, o futuro casamento da sua irmã. Estava cheio de emoção. O cara está usando a tragédia para acarretar em algo bom, e isso não tem preço. 


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"...and you give yourself away..."


“... e você se entrega...” 



Uma das coisas mais emocionantes sobre a Cornerstone é a atmosfera familiar e existe algo familiar nas recomendações “boca-a-boca” e nas “informações internas” compartilhadas entre amigos. Meu amigo da Grave Robber – o maluco que comanda o palco com uma pá na mão – me disse que o Eric Clayton do Saviour Machine iria acompanhá-los num cover da “Children Of The Grave”. Maravilhoso. Eu fiz uma nota mental pra lembrar disso e ver a coisa rolar. Antes do fim da noite cair no palco Sanctuary, o Otto da Leper veio e me disse que o Sr. Clayton estava acompanhando o Will (da Wedding Party, iDragon I) no The Asylum. Eu cheguei a tempo de vê-lo executando um cover de “With Or Without You”, o qual ele fez bem com este baixo timbre. Foi interessante que ele se agachou de um jeito discreto. Cada vez mais surpreendente o Eric Clayton. Mais tarde, Graver Robber estava separando seu equipamento, que sempre oferece diversão em massa e ótimas músicas. Ele mencionou com alegria como ele ficou acordado tarde da noite anterior com Clayton e como eles vieram a perceber que, não só a banda Black Sabbath foi pioneira no gênero do Heavy Metal, mas também no gênero gótico. A rendição de “Children Of The Grave” trouxe ótimos pontos pra este argumento. Clayton agachou-se durante boa parte da música, o que soou ótimo. Foi difícil não recordar de Rackets and Drapes, cuja canção “Ball & Chain” conjurou acusações de roubo de riffs da “Beautiful People” de Marilyn Manson. Foi legal ver o Kandy Kane explicar como sua banda e Manson ambos estavam copiando a “Children Of The Grave” em suas próprias e ímpares maneiras. Ele até tocou os dois riffs no palco, mostrando o quão diferente eles realmente eram.



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O Seabird fez um grande show no palco principal, o que fora um tanto irônico, já que suas músicas e sons são tão orgânicos e feitos para clubes pequenos e aconchegantes. Mas as músicas soaram ótimas e a banda as apresentou como se estivessem completamente relaxados. O frontman (vamos chamá-lo de o homem-da-banqueta-do-piano em vez disso, ok?) Aaron Morgan disse o quão animados eles estavam pra tocar no Cornerstone, mesmo contando estórias sobre nadar no lago, etc. 

Foi ótimo ver Blindside de novo – e especialmente no palco principal. Eles arrasaram de um jeito como se eles tivessem dominado tudo! O frontman Christian Linkskog rondava o palco como um grande leão, por vezes envolvendo-se com o público graças à passarela e às barricadas. Foi maravilhoso ver isto de trás e assistir às grandes imagens de vídeo algumas vezes, à medida que a câmera seguia o carismático cantor. Em um dado momento lá tinha alguém na platéia (filmando, eu acho) com um iPad e a câmera espalhou essa imagem na telona. Ela teve o efeito de uma mostra de uma foto do Linkskog dentro do frame do iPad com a maior imagem real do homem ao fundo. Adoraria ter uma imagem daquilo. 

Anberlin subiu ao palco e, em vez de cantar uma ladainha inteira de músicas novas, eles tomaram todo o caminho de volta ao seu primeiro EP. Com uma faixa gigante (a qual eu acho que eles usaram no ano passado) que tinha escrito ANBRLIN. Eu acho que o nome era grande demais para se encaixar no grande tecido... 

Eu estava lá no palco “Sanctuary” mais tarde e vi Dark Valentine, que incluiu Sheri Luckey (da Wedding Party). O cantor/guitarrista Simon Björn usava uma cartola e erguia a cabeça de lado várias vezes, como se ele estivesse bastante curioso - como um personagem de um filme do Tim Burton. A colega da Wedding Party, colaboradora e irmã Libby Luckey tocou baixo e o baterista da Grave Robber formulou os ritmos pesados (sem o seu traje de esqueleto). A banda tem um estilo incomum e ótimos sons dark e doomy com muita adição de uns tipos de efeitos sonoros ambientes lançados junto com as músicas. Gostei do que vi e gostaria de vê-los tocar mais. 

O show acústico do Saviour Machine aconteceu apropriadamente no palco da Galeria mais tarde à noite. A organização do palco estava bonita, espalhada e a banda começou sem mim. Ha ha ha. Eu me atrasei para chegar ao show por algum motivo (provavelmente fiquei vidrado por um ou mais conjuntos, eu não lembro). Quando cheguei lá, eu sabia que era especial, mas a performance me dominou por completo. Não sei ao certo se ela me deixou aclimado com o “clima” musical ou não, mas eu a estava sentindo. Então, quando eles tocaram “Sword Of Islam” eles estavam se apresentando muito bem e tudo funcionou sem problemas. Daí em diante foi especial. De fato, foi maravilhoso. Eu estava tão feliz de estar certo naquele local. Eu tive aquela coisa – aquela alegria musical que eu tanto aprecio. Eu amo momentos como este. Os artistas pareciam dar o melhor de si e o ânimo, ambiente e os estratos de som destas músicas foram preenchendo a larga tenda. 

Quando a noite estava ficando boa, uma nota foi dada à banda ou talvez tenha sido uma resposta ao frontman Eric Clayton, perguntando “Como estamos indo no tempo?” Quando disseram “mais uma música”, ele parou, sorriu, deu uma risadinha e perguntou se eles poderiam ter mais 30 minutos. Eles tiveram algo como 9 músicas a mais pra tocar. Eles poderiam se comprometer e tocar apenas 30 minutos delas. Ele até disse “qual é, cara, as pessoas esperaram só 10 anos por isso”. Quando negado, ele graciosamente agradeceu à galera, disse ao público que ele entendeu que eles tinham um palco para conduzir. Foi uma atitude elegante do frontman. Ele podia ter se amuado e/ou tentado transformar a platéia em palco e equipe de som, mas ele não o fez. Eu fiquei impressionado. 

Cornerstone foi, mais uma vez, uma grande experiência com montes e montes de jóias escondidas e ótima música. E não esqueça da amizade e da passagem de tempo com pessoas tão maravilhosas e valiosas. Quando alguém te diz que é como o paraíso, significa que há tanto amor, aceitação e ótima arte ao redor que é difícil não apreciar. Meu único arrependimento? Não ver Destroy Nate Allen mais tarde naquela noite de quinta-feira. Ouvi dizer que a tenda foi embalada e eles içaram o Nate em seus braços e todos eles estavam cantando. Pelas descrições que ouvi, esse foi um momento mágico. 

That random hardcore dancer guy...
Aquele dançarino aleatório de hardcore
airborn
Movido pelo ar


                                                              É coisa de família


O X não é sempre uma marca de caneta no braço

Cante uma música pra mim, você é um cantor...

emphasize your point with a finger...
enfatize seu assunto com um dedo



...you've got to swing those hips now, ewwww...

... você tinha que balançar esses quadris agora, né...

...come on, come on and do the loco-motion with me...
... Vem cá, vem cá... e faz a loco-motion comigo...

Fonte : texto & pics

HM | The Hard Music Magazine




::: free-trad by Carol Mariana e Norman Lima

quarta-feira, novembro 02, 2011

Deuteronomium: Deathbed Poetry - Hope Against Hope


By Hans van Vuuren

Três anos depois de "From The Midst Of The Battle" e dois anos depois do impressionante EPRetaliatory", os rapazes da Finlândia estão de volta com um álbum completo "Deathbed Poetry - Hope Against Hope'.

Tematicamente, o álbum inteiro é baseado em um livro intitulado "Devotions Upon Emergent Occassins '. Este livro foi escrito pelo poeta e padre inglês John Donne (1572-1631), enquanto ele estava sofrendo de uma doença quase fatal. Os médicos lhe deram apenas um pouco, se alguma esperança de sobreviver. Durante sua convalescença, ele escreveu uma série de meditações e orações sobre a dor, saúde e doença, que foram posteriormente publicados em livro. Afinal, Donne sobreviveu e viveu mais alguns anos.

Não precisa explicar que quando Manu Lehtinen utilizou este livro em suas músicas, uma sólida combinação de letras apareceu. Com o homem de luto, dor e sofrimento como um assunto, eles ainda mostram alguma comparação com os conhecidos capítulos bíblicos de Jó e Eclesiastes ... ele menciona o lado escuro da vida, mas nunca fica sem esperança.

Eu não sei qual doença John Donne estava sofrendo, mas ele pode ser entendido que ouvir Deuteronomium lhe teria dado dores de cabeça graves. No entanto, este padre-poeta pode se orgulhar do que os caras fizeram com a sua herança. A banda cavou nos seus arquivos por um pacote de riffs thrash do início do anos 90 e encontraram alguns de hardcore-agression, que é misturado em um clássico thrashcore que, em geral faz-me lembrar Detritus, Betrayal, e (mais tarde) Sacrament.

Mas eu tenho que dar isso a eles ... Em todas as vezes em que eu acho que algo parece "velho", eles me surpreendem com algo novo. Os black-screams e címbalos estridentes adicionados em “Seven Days Critical”, por exemplo, adiciona esta atmosfera escandinava gelada, enquanto profundos grunhidos de death em “Soul Sickness" e guitarras de baixo peso em “Sun & Moon” parecem como um cobertor quente e um sorriso satisfeito.
"Divine councel” tem algumas agradáveis abordagens de twin-guitars, “Surqite, Mortui” tem alguns breaks ótimos e a abordagem da lentidão em Alive, Immortal faz você pensar: “o que aconteceu com essa música? "

Deuteronomium mais uma vez usou com sucesso diversas variações do extreme metal no seu som, mas esteja preparado: vai levar alguns dias para alcançar a mais profunda alegria de ouvir a sua mistura.

Rating: 8/10


Tracklist:
1 Solitude
2 Seven Critical Days
3 Being Human
4 Surgite, Mortui
5 How Deep Must We Dig?
6 Alive, Immortal
7 Soul Sickness
8 Arcanun Serpens
9 Sun & Moon
10 Gravebed
11 Divine Councel
12 The Bells Are Ringing


Bandmembers:
Miika Partala: Lead-vocals / Guitar
Manu Lehtinen: Bass / Vocals
Kalle Paju: Lead-Guitar
Janne-Jussi Kontoniemi: Drums


Label: Bullroser Records, 2011


Fonte: The Metal Resource

terça-feira, novembro 01, 2011

Hawthorn – Thorns and Blood



Um problema sempre presente no trabalho de bandas de metal cristão é a questão do profissionalismo. Em muitos casos (proposital ou acidentalmente) o cuidado com a qualidade do material acaba sendo deixado de lado em favor de se centrarem na mensagem a ser transmitida (o real sucesso ou fracasso nessa transmissão acaba sendo uma discussão à parte). Em meio a essa situação, é sempre uma surpresa bem-vinda entrar em contato com um material como este debut do Hawthorn, de Curitiba – PR, que apresenta neste “Thorns and Blood” um trabalho com produção cristalina e caprichada, detalhando de maneira inequívoca as características e qualidades do som da banda. E que características seriam essa? Trata-se de um metal extremo sinfônico com uma divisão bem democrática entre as guitarras e o teclado, lembrando um pouco o material mais recente do Antestor, porém com uma maior variação de estilos vocais e coros, bem como um andamento um tanto quanto mais sincopado (que me trouxe à memória um pouco do estilo do compositor clássico alemão Richard Wagner). Não é, de fato, um som que surpreenda ouvintes que já estevam acostumados a bandas como o já citado Antestor e seus congêneres. O que chama a atenção, isso sim, é o fato de tratar-se de uma banda genuinamente cristã que não perde o foco do fato que você deve fazer BEM aquilo o que você faz, o que quer que seja, ou perde o próprio sentido de fazê-lo. Trocando em miúdos: Se você tem uma banda cristã e não se esforça para que ela apresente um trabalho de qualidade e usa o fato de se concentrar na mensagem como justificativa, você está causando um enorme descrédito não só à sua própria banda, mas ao cristianismo como um todo. Assim, para encerrar, temos aqui neste “Thorns and Blood” uma ótima pedida, sem erro, para apreciadores de metal extremo com influências nórdicas e convicção em suas crenças.

By Heder Osny.

segunda-feira, outubro 17, 2011

show : Survive & Hawthorn | São Paulo

Crash Church : SP - 08/10/2011 [fotos Amanda Brotto]
Após sair de casa, tempestade à vista, chuva coming down... E eu queria ver o Survive pela a primeira vez ao vivo. Eu tinha prometido, mas não vou esconder, pensei em voltar para casa quando os sinais no céu estavam se fechando... Não é sempre que se  ver uma banda de tão longe, do Acre fazendo shows por aqui, em SP. Uma questão um tanto crucial, é que, o estado deles, faz fronteira com 2 países, Peru e Bolívia – Então quem está longe de quem? Eles estão passando uma temporada, vivendo em Curitiba/PR e isso facilita a logística das coisas...


Na metade do caminho não havia mais vestígios de chuva pesada e isso me ajudou a chegar bem cedo no local do show – Crash Church. Depois de esperar um considerável tempo e conversas com alguns amigos, a apresentação deu seu start com as clássicas cortinas se abrindo... A base para minha empolgação pelo o set do Survive, vem dos ótimos reviews que o debut Destroy and Revolutionize, 8ª banda revelação de 2010 pela a revista Roadie Crew, sua grande participação na Wacken Metal Battle Brasil e sendo ‘paquerada’ por uma major, Nuclear Blast. 

Abriram com “Destroy and Revolutionize’ e logo notei que tudo a respeito da banda que eu li se confirma a partir dessa. Cheguei a pensar que sua performance poderia ser prejudicada pelo o espaço do palco, eu já vi tantas banda com menos integrantes sofrer com isso. O Survive superou isso (line up com 5 caras) e um metalcore recheado de breakdowns, eu tinha ou não razão de esperar um set limitado? O Survive é o tipo de banda que poderia estar em qualquer selo como os bigs, Facedown, Tooth & Nail, Solid State. O Set list continuou sem tempo para respirar e o posto de melhor banda brasileira na categoria referida é deles, doa a quem doer. Méritos a parte, o melhor show da Crash que eu presenciei. Algumas decepções com algumas organizações de shows me levaram a ficar mais em casa, a visão upfront [de fazer de qualquer jeito] nunca me agradou e ainda continuo com esse pensamento, porém essa dia, o underground brilhou bem pra mim. Verdadeiros fãs dos artistas dos selos logo acima podem abraçar essa banda sem medo. Eu não quero ser redundante aqui, e dizer simplesmente que fãs do As I Lay Dying e cia vão amar o Survive. Se alguém quer saber como se ‘destroi’ ao vivo, aqui está um exemplo. Kicking for the revolution! The [lost] boys of Acre, brasilian state rocks! O Acre existe!Set list 
Destroy and Revolutionize
Alive Sacrifice
He Died
Degraded Ecosystem Son Of God
Death Squad
Dark Paths







O próximo up, também de um nome que está ganhando atenção do público extremo aos poucos. Assinatura com o selo americano Intense Millennium, e sua abertura para o folk-metal  Eluveitie em São Paulo são alguns dos ‘highlights’ do unblack Hawthorn. Eles foram extremamente prejudicados com o som nessa noite. Impossível passar uma impressão detalhada sobre eles, uma vez que nenhuma música do se teve um momento decente. Eles tiveram problemas com o palco mesmo sendo muito parados... Claro que a obrigação de uma banda é tocar bem [seja qual for o estilo] e sua presença em cima do palco é um ‘extra’. E exatamente nessa parte eu achei a banda muito fraca. Eu lamento não poder ter visto eles detonarem como eu pensava mas espero que na próxima, os contra-tempos sejam destruídos com uma performance e o som maravilhoso deles. 



Um dos pontos positivo do Hawthorn , sem dúvida, foi a  manter  sua apresentação até o fim, sem interrupções, – Eu já vim muitos cortarem ou até mesmo não tocar mais. Um soundcheck é uma regra sem exceção. 





I’m sorry guys. 


Eu curti os backdrops de ambas as bandas com seus logos. Lindos!

Mas o que conta no final é que – In Christ we rock!!! 

set list...

Intro : Dark Night
Porto f the Souls
Hawthorn Old II
The Last March
Battle Mind
Punishment to Innocence
Eternal Lord
Master Of Lies
Sword
Hawthorn Old IV.

domingo, outubro 16, 2011

THE REX CARROLL BAND – That Was Then, This Is Now



[
10] Rex Carroll, o exímio guitarrista do renomado grupo de hard rock cristão Whitecross vem se lançando em carreira solo paulatinamente. Desde 2004 vem se apresentando ao vivo (mas antes disso já era um músico reconhecido com o Whitecross, Rex já havia faturado 2 Dove Awards e por cinco vezes consecutivas o HM Guitar Hero Awards). No caso agora, Rex Carroll, que fora profundamente influenciado por artistas do blues e do southern rock como The Allman Brothers Band, ZZ Top, Stevie Ray Voughan e Jimi Hendrix, entre outros, forma então o seu trio e a Retroactive Records não perdeu tempo já lançando.

O power trio do criativo e técnico Rex executa um hard blues onde a inconfundível e incendiaria guitarra se faz presente em cada detalhe. Riffs criativos, pegajosos e cheios de feeling se fundem com uma técnica apurada como por exemplo na faixa "Foolsgold", uma instrumental poderosa ao melhor estilo "Eruption" de Edward Van Halen. Essa mesma faixa serve de deixa para a introdução da "Working Man Blues", um riff cheio de energia inundado de links melódicos vindos do funda da alma. Rex, como não podia deixar de ser, mostra seu virtuosismo sem perder a pegada, feeling elevado a enésima potencia.

"Find A Way" é um hard-blues de andamento médio com guitarras a la ZZ Top e com arranjos psicodélicos e pseudo-desleixados a la Jimi Hendrix. "Circle Of Love" é daquelas faixas estradeiras, para tirar da garagem a Harley-Davidson e tome mais toneladas de riffs de Rex, solos velozes e energia musical a toda prova. "Walk A Mile" segue a linha mais "Walk This Way" do Aerosmith só que mais blues e menos rock que a do famoso grupo americano. Um clima mais nostálgico aparece em "Rock My World", outra faixa um pouco mais cadenciada apesar dos interludes mais elétricos, aqui algo com cara de despedida do moto-show ao entardecer de um domingo qualquer.

"Witch Dr. Bones" já entra com solos avassaladores, levada cheia de groovies, acentuações e refrões pegajosos. Uma faixa com muita adrenalina. "Delta Memories" volta ao hard-boogie, uma faixa mais acelerada onde Rex, com muita propriedade, segura a onda com muito estilo e perfeito domínio de criação e execução da composição. "My Train" é uma balada melancólica que em seu meio parte para um blues arrastado, nostálgico, com direito às guitarras choradas.

Solos magníficos. Perfeito. "Throw Them Bonz" adicionada quilos e mais quilos de links melódicos, guitarras slide, groovy e bases pesadas em alguns arranjos e passagens e como se não bastasse, em seu meio, a parte do solo aidna é uma viagem. Outra faixa interessantíssima. Alias, vale ressaltar, um disco primoroso, grandioso em todos os seus aspectos.

O som de Rex, que é uma mistura condensada e inspiradíssima de hard rock e blues e cheia de riffs melódicos e cozinha grooviada ao melhor estilo Glenn Hughes, Richie Kotzen e The Jeff Healey Band. Há perceptíveis e abrangentes influencias na guitarra de Rex que vão desde o heavy neo-clássico até o blues mais raiz e o interessante disso tudo é que tudo se funde com incrível bom gosto e uma escolha apuradíssima em relação que vão desde à criação, passando pelos arranjos, interpretação, execução, produção, etc. tudo é perfeitamente fantástico.

O melhor lançamento do ano até agora e vai ser difícil de ser superado.

By Fred Mika

http://www.strikemet.com

VIRGIN BLACK – REQUIEM / MEZZO FORTE – Silent Music Records – Nacional – Nota: 5,0

Este é um lançamento bastante sofisticado de 2007 do grupo australiano Virgin Black que está sendo também lançado nacionalmente pelo selo Silent Music Records (que já conta com um bom número de lançamentos em seu cast).

O álbum conta com a participação do coral da academia Stamford da cidade de Adelaide, Austrália, conduzida pelo maestro Bruce Stewart. É um trabalho bastante melancólico, sombrio, excessivamente mórbido, apesar da excelente produção e mixagem.

O play abre com a faixa Réquiem, Kyrie, uma longa faixa em que há apenas vocalizações (solo e coral) sobre alguns arranjos de teclados e as vezes ganha certo peso e corpo mas sempre mantendo o clima bastante mórbido, também pudera. Réquiem é uma composição musical em homenagem a uma pessoa já falecida.

A próxima, “In Death”, segue o mesmo esquema, sombria demais, extensa, embora em certas partes há um andamento mais arrastado (não menos mórbido porém). Destaque para as boas intervenções da soprano Susan Johnson e do tenor Rowan London.

“Midnight´s Hymn” continua mantendo o mesmo clima, quase não há outros elemntos a não ser o coral fazendo contraponto com os vocais solos e os arranjos mórbidos de teclados.

Como não poderia deixar de ser, “...And I Am Suffering”, continua no mesmo esquema, a continuação da história, assim como “Domine” (esta já consta com mais elementos como guitarras, baixo, bateria) mantendo sempre o clima morbido, sombrio. Esta com mais de dez minutos.

“Domine” é a próxima (que também, como a anterior, consta com a participação da banda toda e ainda tem vocalizações guturais), mas sempre mantendo o clima excessivamente mórbido-arrastadão.

Temos então “Lacrimosa (I Am Blind With Weeping)” com o coral melancólico desfilando ao longo da música toda (de novo?) E finalmente, “Rest Eternal”, fechando a estória, e tome mais vocais apoiados sobre teclados.

É um álbum em Mi menor, daí se explica o clima apático, triste demais do início ao fim. Como disse, a produção é digna da melhor nota assim como o belíssimo e luxuoso encarte (apesar de não haver fotos de ninguém).

É um álbum infinitamente triste, todas as faixas e nessas, todos os trechos são recheados de melancolia, timbres sombrios, não há um só momento que difere essa característica no álbum. Nem o filme A Lista de Schindler apresenta um clima tão único, tão pesado.

Tem de estar realmente na fossa pra encarar um play como esse, sem uma nota mais ou menos alegre ou algum arranjo mais exaltado. Pra quem gosta (ou quer ficar deprimido por longo tempo) é o álbum ideal, o mais melancólico e sem variações (e olhe que já usei esse termo várias vezes por aqui) que já ouvi nos últimos tempos.

É a proposta mas por fim, considerei esse lançamento excessivamente monótono.

Site: www.virginblack.com

By Fred Mika
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VIRGIN BLACK – ELEGANT... AND DYING – Silent Music - Nacional - Nota: 9,0



Elegant… and Dying é um disco realmente curioso na sua essência musical, pois mistura o gothic metal, pitadas de doom e heavy, arranjos orquestrais e harmonias vocais semelhantes ao canto gregoriano, associadas em algumas partes, ao gutural.

As letras de temática cristã contrastam com os temas normalmente abordados pelos grupos góticos e dark e as musicas tem um andamento variado com alguns riffs e a distorção da guitarra que chegam a lembrar do Trouble. A maioria das músicas soa paralelamente ao triste e bonito, algumas vezes divagando pelo progressivo. O vocal, sem forçar a voz, tem uma pequena semelhança com Harry Conklin.

Esta banda norte americana já tem três discos lançados e começa a colocar seu nome em evidência no cenário musical tendo sido elogiada em várias publicações (com mérito, diga-se de passagem).

Talvez em parte o sucesso do grupo se deva à divisão das composições entre o vocalista, e tecladista Rowan London (que também produziu o álbum) e a guitarrista Samantha Escarbe (concebeu a capa do disco) que compõem separadamente. Além dos dois a banda conta com Dino Cielo (d), Craig Edis (g/v) e Ian Miller (b).

Elegant... and Dying é um álbum diferente do que tenho ouvido e por isto merece destaque. Originalidade não faz mal a ninguém e recomendado para os não radicais.

Site: www.virginblack.com


By Bob Riot
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ENI DOMINE - TONGUES - MCM Music - Importado - Nota: 8,5

ENI DOMINE - TONGUES - MCM Music - Importado - Nota: 8,5


Depois de exprimentar em uma nova direção, mais melancólica e depressiva no trabalho anterior(23:59 de 2006)que resultou numa mistura da sonoridade gótica com o doom metal e vocalizações, instrumental que lembraram um pouco o CONCEPTION na sua fase experimental e vocalizações mais operáticas e teatrais no estilo KAMELOT, lembrando bastante vocalista Roy Khan.

Neste mais recente trabalho, reduzidos a um trio (dos componentes fundadores) o excelente vocalista Fredrik Sjoholm e os irmãos Weinesjo, guitarrista/tecladista Torbjorn e baterista Thomas fazem uma volta às raízes com vários arranjos e andamentos que remetem aos primeiros e ótimos trabalhos da banda e adicionando ainda estes novos e diferentes elementos em termos de timbragens, afinações, com partes mais modernas que soaram positivamente interessantes; quatro foram os baixistas que gravaram com o trio básico e pela primeira vez o instrumento se faz presente com bons debulhos; álbum realmente variado que não deverá somente agradar ao público cristão (letras inteligentes e sérias, como sempre), mas também fãs de doom,progressivo(sem "masturbações" sonoras) epara aqueles que gostam de ótimos vocalistas.

Música é complexa e envolvente com a ótima interpretação de Fredrik, muito mais Roy Khan do que Geoff Tate como nos trabalhos anteriores, com um pouco de dramaticidade do grande Eric Clayton(SAVIOUR MACHINE,eles fazem falta!!).Sem mais delongas, um álbum de qualidades inquestionáveis.



Site: www.venidomine.com
MySpace: www.myspace.com/venidomine

By Eduardo de Souza Bonadia
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VENI DOMINE

VENI DOMINE - 23:59 - MCM Music - Importado. - Nota:7,0


Quinto álbum do quinteto sueco de doom metal cristão que tem em sua discografia alguns dos mais brilhantes trabalhos dentro do estilo, principalmente “Material Sanctuary” e “ que trazem magnânimas longas composições, pesadas e lentas como manda o figurino, recheadas de belos climas pontuados por “camas” de teclados que davam um tom épico e o maior diferencial na sonoridade do VD, as vocalizações de Fredrik Sjoholm na melhor escola Geoff Tate com todas suas nuances e beleza na interpretação.

Daqueles tempos áureos além do vocalista,estão também os irmãos Weinesjo, guitarrista Torbjorn e baterista Thomas ; completam a formação baixista Gabriel Ingemarson e tecladista Mats Lidbrandt, mas as mudanças não param por aí,pois musicalmente eles deram uma guinada violenta,quase derrapando na pista...

Não que o trabalho seja ruim,mas passaram à fazer um quase gothic rock metalizado, com pouquíssimos resquícios do passado; as vocalizações estão graves e profundas, ou leves(neste caso lembrando um pouco Roy Khan em seus tempos de Conception,sem as levadas Geoff Tatenianas; os teclados estão sombrios,e a bateria soa fria e eletrônica, quase mecânica; felizmente mantem-se firmes e fiéis aos temas líricos e ainda continuam sendo uma das boas bandas da cena cristã, mas agora soam como “milhares” de outras bandas deste sub estilo mais depressivo e sorumbático.

 By Eduardo de Souza Bonadia)
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Vision : MOUNTAIN IN THE SKY


VISION – MOUNTAIN IN THE SKY – Born Twice Records – Importado – Nota: 8,0


Para entendermos esse álbum devemos voltar no tempo. Em 1983, um pastor da Assembléia de Deus do estado da Flórida, EUA, pediu a alguns de seus fiéis que formassem um grupo. Depois de algum tempo o mesmo passaria a incluir alguns membros famosos como os dois ex-membros do Lynyrd Skynyrd, Leon Wilkeson (baixo) e Billy Powell (piano). Vision realmente apresentaria o líder na pessoa de Rocco Marshall. Um bom guitarrista e cantor criativo com um timbre interessante e com interpretações de extremo bom gosto. Rocco realmente era o músico ideal desta banda.

Naquela época e até os dias de hoje, o cenário musical cristão era dominado praticamente por um seleto grupo de artistas que fazem um som limpo e de forte apelo commercial junto às radios (música gospel). No entanto, isso começou a não impedir que um grupo de artistas de fazer incursões a um som mais pesado como os pioneiros Stryper entre vários outros (lembrando sempre do Petra, o pioneiro primeiro uma década antes). Mountains In The Sky foi o seu primeiro lançamento (na verdade o primeiro album era homônimo, o título atual é para este relançamento). Neste álbum há uma forte influência do rock sulista que às vezes me faz lembrar de 38 Special, mas há também um som progressivo, por vezes, que me faz lembrar de Kansas.

São nove composições e dois testemunhos classificados como faixas bonus. A faixa-título abre o album, sete minutos que se movem sem esforço através de passagens diferentes e vários arranjos. "Lord Is My Joy" e "Dynamos" mostram interessantes melodias e muita energia, refrões ganchudos, verdadeiros hinos. "Coming Soon" traz uma combinação de blues e rock de sintetizadores, algo como Kerry Livgren da banda Kansas em sua fase cristã. E como disse anteriormente, há ainda uns breves, porém perspicazes, depoimentos de Leon Wilkeson e Powell Billy. Um álbum de inspiração e esperança que é exatamente o que o médico da alma receitou a todos nós.

Enfim, vou colar o mesmo final que a idéia para a indicação desse album, ou seja, um album (bem como a banda) indicado para quem gosta de grupos como Kansas, Styx, Blackfoot, Petra, entre outros, certamente vai se deliciar com o som do Vision. Tanto o álbum Vision (25TH Anniversary Edition) como este, que é o lançamento de estréia do Vision imperdíveis.

(Fred Mika)
Site da Gravadora: www.myspace.com/borntwicerecords

VISION – VISION (25TH ANNIVERSARY EDITION) – Born Twice Records – Importado – Nota: 8,5


O primeiro álbum do Vision, Mountain In The Sky, foi lançado em 1984 e gravado no estúdio do renomado músico Pat Travers. Esse lançamento apresentava dois membros do Lynyrd Skynyrd, Leon Wilkeson (baixo) e Billy Powell (piano). Powell continuaria tocando com o Vision até o ano seguinte, 1985, quando o grupo assinou com a Heartland Records lançando um álbum homônimo. Estes dois ex-integrantes do Lynyrd estavam tentando reconstruírem suas carreiras musicais depois do fatídico acidente aéreo de 1977 que matou três integrantes do grupo e machucou os outros (isso quando a banda estava no auge de sua popularidade).

Na época, Wilkeson estava dado como morto quando teve uma visão de um espírito em forma de uma enfermeira que o acolheu. Daí o batismo do nome Vision. Mas voltando ao Vision, esse álbum de 1985 tinha cinco faixas do álbum de estréia que foram regravadas e mais cinco inéditas (incluindo o hit "Standing On the Rock", definido pela revista Heavens Metal como um dos maiores hinos do rock cristão de todos os tempos). Rocco Marshall, com seu timbre agradável além de ser bastante criativo da linha de Steve Perry (Journey) e Dennis DeYoung (Styx), juntamente com o tecladista Powell (que ajudou a impulsionar o Lynyrd e depois deu forma e personalidade ao som do Vision) trouxeram uma mensagem profunda e música poderosa que continua atual até os dias de hoje.

Este relançamento do segundo álbum do Vision traz de volta a música que fizeram do grupo um grande nome da cena, uma musicalidade calcada num hard rock sofisticado e AOR com um verniz do classic rock e do rock progressivo. Uma musica única que não soa datada mesmo depois de vinte e cinco anos do lançamento original. Há uma profusão de excelentes riffs do inicio ao fim do álbum além de uma grande diversificação. Enfim, uma musica rica e variada. Os timbres e arranjos dos instrumentos estão muito bem estruturados. A interpretação do vocalista é impecável. E os instrumentistas que, dotados de uma rara destreza técnica, sabem como poucos criar, variar, ousar, sem soarem monótonos ou sem personalidade hora nenhuma.

É difícil destacar uma ou outra faixa em especial, pois as mesmas são bastante diversificadas entre si, ricas em detalhes, arranjos. Algumas com solos e intervenções de piano clássico ou de rockabilly, outras há violinos. Há várias interposições de sintetizadores. Destaque para todos os músicos do grupo além dos citados Powell e Marshall. A dupla da cozinha, Mike Maple (bateria) e Martin Tomlinson (baixo) fazem uma sessão rítmica poderosa, técnica e empolgante. E destaque também para o guitarrista e violinista Jones, o homem riff, além de David Jinright (sintetizadores). Ainda há a participação de outros músicos convidados para esse álbum.

Indicado para quem gosta de bandas como Kansas, Styx, Blackfoot, Petra, entre outros, certamente vai se deliciar com o som do Vision. Imperdivel.

(Fred Mika)
Site da Gravadora: www.myspace.com/borntwicerecords


Fonte : http://www.strikemet.com/

quarta-feira, setembro 07, 2011

Report show | Pastore | Heptah at P.242 27/08/2011


Review [txt and pics] by Claudio Tibérius


Antes de qualquer coisa, gostaria de agradecer a todos que estiveram carregando mesas e cadeiras, arrumando as coisas no salão, cuidando do som, da cantina, da porta, da segurança e conversando com os pouco mais de 60 presentes, para prestigiar o show das bandas HEPTAH e PASTORE. Foi uma grande noite, realmente.

Também esteve presente meu amigo Diogo do Rio de Janeiro que fez um pré lançamento do seu livro "Jesus não era evangélico" que trata um pouco da história do underground cristão e suas vertentes no Brasil...

O som apesar de um pouco alto estava muito bem equalizado, e o comentários das bandas ao final foi justamente este, "o som estava muito bom!!!"

Quando eu falo um pouco alto, falo dos meus ouvidos de tiozinho... rssss, Mas vamos ao inicio de tudo.

Conheci a banda HEPTAH através do Norman, produtor do blog "sin killer". Depois de algumas mensagens com o baterista Raphael Jorge, alguns telefonemas, fechamos tudo para a noite de 27 de Agosto no projeto 242.

Achei muito bom as duas bandas chegarem no horário marcado. Foi tudo muito tranquilo. A Montagem da bateria levada pelo baterista Fabio Buitvidas da banda Pastore foi rápida, passagem de som feita com toda calma, e tudo dentro do horário previsto.

Pontualmente as 20 hs o Heptah de Campinas veio com um som inovador. Trata-se de um Heavy Metal com vários elementos de Hard e progressivo, com bons trabalhos vocais feita pelos guitarristas Rhads Clemente e Ricardo Corsi e o baixista Luiz Pianowski mandando muito bem no seu baixo de 5 cordas, sem contar no versátil baterista Raphael... O cara manda muito bem!!!
Realmente o set do Heptah agradou muito os presentes.
Set-List
1 Intro
2 Dead Order
3 Something's Wrong
4 Insanity
5 Long Live the King [cover]
6 Never Die
7 Things in my Head
8 Reasons to Fight
9 Living Water [Cover]



Após uma rápida arrumada no palco vem o carismático e mito bem humorado Mario Pastore. Sempre ouvi falar muito bem do Pastore, mas nunca havia tido a oportunidade de ve-lo ao vivo, e a grata surpresa... O cara canta muito. E o time que ele tem acompanhando-o mandam muito bem. Raphael Gazal tem um riff matador.

e a cozinha do baixo Aléxis Gallucci e Fábio são bem fortes. Dava pra ver a alegria dos presentes em várias músicas entoadas pelo público, acompanhando toda a garra e energia do Mário Pastore.

Eu realmente achei que por algum motivo o horário iria estourar, mas enquanto observava o relógio perto das 22 hs, quando os ponteiros bateram o horário exato Pastore encerrou o show. Sem pressão. Tudo de uma forma muito bem conduzida pelas bandas mesmo...

Ao final, muita confraternização, muitos ois aos amigos que a tempos não se viam, e uma arrumação rápida do salão do projeto 242 para as atividades que continuam neste domingo...

Quero agradecer ao Pai pela festa qie tivemos, ao Norman pela dica do Heptah e ao Bonadia (Stryke) que faz um excelente trabalho promovendo bandas que além de tocar muito, tem algo a dizer... Valeu Pastore, Valeu Heptah...

Fonte | http://claudiotiberius.blogspot.com/2011/08/metal.html

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