SIN KILLER webzine – Reviews: 01/04/2012 - 01/05/2012

domingo, abril 29, 2012

Mortification - Scribe Of The Pentateuch (Rowe Productions) 2012


Em comemoração ao 20 º Aniversário de " Scrolls of the Megilloth", Steve Rowe e Mortification gravadou e auto-lançou o " Scribe of the Pentateuch" EP. O EP foi pelo menos parcialmente financiado pelo suporte dos fãs. De voltar na banda está o guitarrista Lincoln Bowen, que esteve com a banda numa boa parte da década de 1990 e tocou em álbuns clássicos como "Evangeline EnVision" e " Hammer of God". Lincolnt também tem se apresentado com Steve sob a bandeira Wonrowe Vision . O baterista Andrew Esnouf do Wonrowe Vision foi recrutado para Mortification também.
Embora o título do álbum e capa obviamente, referência o death metal clássico da banda " Scrolls of the Megilloth", "Scribe" não é "o Scrolls parte II". Assim como tem sido o caso com a maioria dos lançamentos do Mortification. A banda experimenta estilos de sons diferentes.

O álbum abre com "Extradiefor", uma canção que soa como ela poderia ter sido gravada por aquele Death / Thrash clássicos do começo. A canção é rápida, pesada e tem Steve rosnando como ele fazia no início dos anos 90. É o track mais agradável de imediatamente no CD.

A faixa título é uma música heavy metal mid-paced que soa mais como os lançamentos recentes do Mortification, apesar de, Steve mandar uma variação no som habitual.
Pela primeira vez, Steve apresenta alguns vocais limpos, cantando no som Mortification.

Enquanto Steve usou de diferentes abordagens vocais no passado, incluindo hardcore yells, death growls, black metal screeches, etc, este é o primeiro de canto limpo. Nas palavras de Steve, "Eu nunca vou ser Dio ou Halford, mas eu estou apenas, como de costume, misturando ...".
Jaws of Life "continua o rápido e mais pesado material do Steve, novamente misturando o death growls, cantando limpo e vocais black metal. Esta canção e" Extradiefor "são as minhas favoritas do EP.
"In Garland Hall" é um mid – rapido – paced track de de heavy metal onde Steve novamente mistura os estilos vocais, desta vez grunhindo os versos ao cantar o refrão."Weapons of Mass Salvation" starta como uma canção doom/ death metal/com vocais rosnado, mas ganha impulso tomando forma a frente, lá e cá, apartir do coro up-tempo aos lentos e versos doomzados. O EP termina com uma outra faixa que começa como uma canção lenta, grinding doom, death metal. Os vocais de " The White Death ", mais uma vez muda de growls death para o canto limpo. Também como, o ritmo da canção oscila, vai e volta, de lenta ao rápido grinding furioso.

Incluído como um bônus são quatro músicas de quatro lançamentos do Mortification mais recentes. Eu poderia ter escolhido uma par de canções diferentes, como "Razorback" no lugar de " Priests of the Underground " mas sendo que estes são apenas faixas bônus, eu realmente não posso reclamar. No geral, " Scribe of the Pentateuch " é exatamente o que eu esperaria de Mortification. Aqueles que procuram por uma volta completa para o death metal puro terá que procurar em outro lugar. No entanto, duvido que este EP irá decepcionar os fãs mais antigos da banda.

A embalagem inclui um encarte de seis painéis que se abre em um pôster da banda. Meu exemplar está assinado por todos os três membros da banda.
https://www.facebook.com/mortification777

By Scott Waters
Review original, publicado no http://www.nolifetilmetal.com/mortdiscs.htm#scribe

sexta-feira, abril 27, 2012

The Devil Wears Prada + Whitechapel + Architects (21/04/2012)


The Devil Wears Prada, White Chapel e Architects: bombardeio Metalcore em São Paulo

Texto by Norman Lima - pics Luciano Piantonni originalmente publicado em http://www.rockbrigade.com.br

A cena metalcore tem publico e uma quantidade assustadora de bandas. No Brasil, a Liberation tem apenas uma árdua tarefa, escolher as heads, [belo filtro] e os fãs desse estilo deram uma recepção animal para as 3 bandas que se apresentaram nesse dia.

Com um certo atraso, o show deu inicio com o brilhante Architects (UK) já com a casa cheia que rapidamente provocou reações, começando o quebra costela. O som excelente e a sincronia com a plateia parecia até que tinham participado do soundcheck. Colocaram uma banda grande pra abrir ou impressão só minha?

Logo veio o Whitechapel (US) dando sequencia a seção de socos, chutes, mortais. O frontman Phil Bozeman investe em vocais mais grows que se altera ao longo do set. A resposta dos fanscore não poderia ter sido melhor, da qual desviou minha atenção do palco em cada música. Se é para sacrificar, o momento ‘ápice’ vai para a blast beat ‘Possession’.


Impossível não falar do ‘Wall of Death’ quase próximo do final da apresentação. Se eu não tivesse visto tantos jovens com com shirts do The Devil Wears Prada, (base pra minhas expectativas) acharia que o final para o headliner nesse caso estava ameaçado. À essa hora, no intervalo, não se notava nenhum tipo de manifesto em relação cansaço ou esgotamento físico, que seria justificável.

Mas o grand finale foi excelente, pois quando o The Devil Wears Prada (US) apareceu o pessoal tomou conta, invadindo as músicas, durante os circle pit, breakdowns e com certeza foi o show mais esperado do dia, e fazia muito sentido, claro!
O grupo christcore [título óbvio] de logo novo (símbolo) é famoso também por participar de grandes festivais como o Warped Tour, Cornerstone, além de suas turnês pelo o mundo e alguns eventos sendo o artista principal. Eles vão tocar na edição desse ano do Mayhem Festival, que tem no lineup , Slayer, Slipknot , Anthrax, Motorhead.
A presença de palco dessa turma mostra que não precisa ser dark pra causar destruição. Isso é animador demais! A vibe que o screamer Mike Hranica passa é sobrenatural! O negocio tá feio pro lado do capiroto.
Essa temporada de promoção do seu mais recente release Dead Throne, lançado no final de 2011 parece ser longa.
Com músicas, longas, performance contagiante, suor e muita energia, o TDWP mostrou a que veio, botando todos na destruição da roda!
Os grandes highs do show: Começo, meio e fim! Só faltou o backdrop utilizado no resto da tour, com as iniciais da banda, enormes e imponentes!
No final, todo mundo saiu satisfeito, inclusive os machucados. E eu fui para casa cantando Constance.

Set List | TDWP


Dead Throne
Untidialed
Escape
BTL
Mammoth
Hey John
Outnumbered
Assistant
Dez moines
Dogs
Chicago
Constance
Danger













quarta-feira, abril 18, 2012

The Sacrificed - III


(Roxx Records) 2012
1. The World Is Changing [intro] (1:09)
2. Falling (5:45)
3. Ark Of The Covenant (3:12)
4. The Nephilim Agenda (4:02)
5. Time's Up (3:03)
6. Words On The Gin (3:11)
7. Behold The Power Of God (4:09)
8. Regeneration (4:28)
9. Offended (3:19)
10. Before The Storm (4:33)
11. 24 (6:25)


"III" é o terceiro álbum do The Sacrificed como o título inteligentemente sugere. Desde o último lançamento da banda, adicionaram o guitar shredder Michael Phillips (Deliverance / Fasedown) e o ex-Vengeance Rising, baixista Daniel Cordova em sua formação.
Neste álbum, com um trabalho de guitarra bem superior a qualquer coisa que gravaram no passado, a banda produziu o seu álbum mais pesado.
 A música seria melhor descrita como power metal. No entanto, não um florido , infestado de teclado, mas sim um ‘balls-to-the-wall’, ‘guitar-driven,’ álbum de power metal.

Comparações com bandas como Recon e Fates Warning do começo, não estaria muito longe. Embora a música em "III" não é abertamente de natureza progressiva, existe uma sensação mais progressista nas músicas, quando comparado com os dois primeiros releases do grupo.

O álbum abre com um headbanger real. "Falling" é puro heavy metal com altos vocais alternados e um double bass de assalto constante. Algumas músicas beiram o speed metal. Canções como " Ark of the Covenant" e " Behold The Power Of God" estão destruindo! Se " Behold The Power Of God" tivesso sido gravada pelo Phillip, ex Deliverance, os fãs iriam comparar a " Weapons of our Warfare" e chamoar isso de um retorno aquela forma.

" The Nephilim Agenda" começa como um número mais melódico, com guitarras limpas e se transforma numa canção pesada. Esta canção e o álbum inteiro, apresenta um trabalho de guitarra fantástico de Phillips. Tal como acontece com o lançamento anterior deles. "III" traz um cover. Desta vez é do Queensryche "Before the Storm". Esse não é só uma grande escolha de um cover, mas o The Sacrificed tirou com perfeição. É bastante óbvio que Queensryche seja uma influência geral no som da banda, porém não são de modo algum um clone.

A produção é semelhante ao "2012", embora eu ache que o tom da guitarra está muito melhor. Todos os instrumentos são ouvidos em alto e bom som, incluindo o baixo. A única coisa que me incomodou nessa gravação foi a voz de Eli Prinsen. Eli tem um grande e versátil estilo estilo de metal clássico. Ele facilmente atinge as notas altas de helium e tem um ótimo timbre. No entanto, os vocais apenas parecem juntar tudo com pouca expressão e dicção.

É muito difícil escolher as palavras, mesmo em uma canção como "Before the Storm", onde eu já estou familiarizado com as letras. Na primeira audição eu pensei que talvez os vocais estivessem enterrados também no mix, mas esse não é o caso. Talvez seja apenas um pouco demais efeitos nos vocais, ou talvez Eli apenas enuncia suas palavras. Para mais estilos extremos de vocais, acho isso um problema menor, mas uma potência como o vocalista Eli Prinsen, torna-se um pouco mais evidente. Contudo, rodando mais do disco, eu pensei que seria menos a distração.
The Sacrificed"III" é, é bate-cabeça heavy metal e uma adição bem-vinda a minha coleção de heavy metal.
Fas de metal clássico e speed metal vão descobrir que "III" está na sua área.

By Scott Waters
Review publicado originalmente em http://www.nolifetilmetal.net

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