Após sair de casa, tempestade à vista, chuva coming down... E eu queria ver o Survive pela a primeira vez ao vivo. Eu tinha prometido, mas não vou esconder, pensei em voltar para casa quando os sinais no céu estavam se fechando... Não é sempre que se ver uma banda de tão longe, do Acre fazendo shows por aqui, em SP. Uma questão um tanto crucial, é que, o estado deles, faz fronteira com 2 países, Peru e Bolívia – Então quem está longe de quem? Eles estão passando uma temporada, vivendo em Curitiba/PR e isso facilita a logística das coisas...
Na metade do caminho não havia mais vestígios de chuva pesada e isso me ajudou a chegar bem cedo no local do show – Crash Church. Depois de esperar um considerável tempo e conversas com alguns amigos, a apresentação deu seu start com as clássicas cortinas se abrindo... A base para minha empolgação pelo o set do Survive, vem dos ótimos reviews que o debut Destroy and Revolutionize, 8ª banda revelação de 2010 pela a revista Roadie Crew, sua grande participação na Wacken Metal Battle Brasil e sendo ‘paquerada’ por uma major, Nuclear Blast.
Abriram com “Destroy and Revolutionize’ e logo notei que tudo a respeito da banda que eu li se confirma a partir dessa. Cheguei a pensar que sua performance poderia ser prejudicada pelo o espaço do palco, eu já vi tantas banda com menos integrantes sofrer com isso. O Survive superou isso (line up com 5 caras) e um metalcore recheado de breakdowns, eu tinha ou não razão de esperar um set limitado? O Survive é o tipo de banda que poderia estar em qualquer selo como os bigs, Facedown, Tooth & Nail, Solid State. O Set list continuou sem tempo para respirar e o posto de melhor banda brasileira na categoria referida é deles, doa a quem doer. Méritos a parte, o melhor show da Crash que eu presenciei. Algumas decepções com algumas organizações de shows me levaram a ficar mais em casa, a visão upfront [de fazer de qualquer jeito] nunca me agradou e ainda continuo com esse pensamento, porém essa dia, o underground brilhou bem pra mim. Verdadeiros fãs dos artistas dos selos logo acima podem abraçar essa banda sem medo. Eu não quero ser redundante aqui, e dizer simplesmente que fãs do As I Lay Dying e cia vão amar o Survive. Se alguém quer saber como se ‘destroi’ ao vivo, aqui está um exemplo. Kicking for the revolution! The [lost] boys of Acre, brasilian state rocks! O Acre existe!Set list
Destroy and Revolutionize Alive Sacrifice
He Died
Degraded Ecosystem Son Of God
Death Squad
Dark Paths
O próximo up, também de um nome que está ganhando atenção do público extremo aos poucos. Assinatura com o selo americano Intense Millennium, e sua abertura para o folk-metal Eluveitie em São Paulo são alguns dos ‘highlights’ do unblack Hawthorn. Eles foram extremamente prejudicados com o som nessa noite. Impossível passar uma impressão detalhada sobre eles, uma vez que nenhuma música do se teve um momento decente. Eles tiveram problemas com o palco mesmo sendo muito parados... Claro que a obrigação de uma banda é tocar bem [seja qual for o estilo] e sua presença em cima do palco é um ‘extra’. E exatamente nessa parte eu achei a banda muito fraca. Eu lamento não poder ter visto eles detonarem como eu pensava mas espero que na próxima, os contra-tempos sejam destruídos com uma performance e o som maravilhoso deles.
Um dos pontos positivo do Hawthorn , sem dúvida, foi a manter sua apresentação até o fim, sem interrupções, – Eu já vim muitos cortarem ou até mesmo não tocar mais. Um soundcheck é uma regra sem exceção.
I’m sorry guys.
Eu curti os backdrops de ambas as bandas com seus logos. Lindos!
Mas o que conta no final é que – In Christ we rock!!!
Intro : Dark Night
Porto f the Souls
Hawthorn Old II
The Last March
Battle Mind
Punishment to Innocence
Eternal Lord
Master Of Lies
Sword
Hawthorn Old IV.