[10]
segunda-feira, novembro 21, 2011
Survive : Destroy and Revolutionize
[10]
sábado, novembro 12, 2011
Cornerstone Fest 2011
By the HM-head Doug Van Pelt
Para a versão em inglês click aqui
Que
desconhecido dancer hardcore legal!
|
um sinal criativo de igreja. |
Aquele dançarino aleatório de hardcore |
Movido pelo ar |
O X não é sempre uma marca de caneta no braço |
quarta-feira, novembro 02, 2011
Deuteronomium: Deathbed Poetry - Hope Against Hope
By Hans van Vuuren
Três anos depois de "From The Midst Of The Battle" e dois anos depois do impressionante EP “Retaliatory", os rapazes da Finlândia estão de volta com um álbum completo "Deathbed Poetry - Hope Against Hope'.
Tematicamente, o álbum inteiro é baseado em um livro intitulado "Devotions Upon Emergent Occassins '. Este livro foi escrito pelo poeta e padre inglês John Donne (1572-1631), enquanto ele estava sofrendo de uma doença quase fatal. Os médicos lhe deram apenas um pouco, se alguma esperança de sobreviver. Durante sua convalescença, ele escreveu uma série de meditações e orações sobre a dor, saúde e doença, que foram posteriormente publicados em livro. Afinal, Donne sobreviveu e viveu mais alguns anos.
Não precisa explicar que quando Manu Lehtinen utilizou este livro em suas músicas, uma sólida combinação de letras apareceu. Com o homem de luto, dor e sofrimento como um assunto, eles ainda mostram alguma comparação com os conhecidos capítulos bíblicos de Jó e Eclesiastes ... ele menciona o lado escuro da vida, mas nunca fica sem esperança.
Eu não sei qual doença John Donne estava sofrendo, mas ele pode ser entendido que ouvir Deuteronomium lhe teria dado dores de cabeça graves. No entanto, este padre-poeta pode se orgulhar do que os caras fizeram com a sua herança. A banda cavou nos seus arquivos por um pacote de riffs thrash do início do anos 90 e encontraram alguns de hardcore-agression, que é misturado em um clássico thrashcore que, em geral faz-me lembrar Detritus, Betrayal, e (mais tarde) Sacrament.
Mas eu tenho que dar isso a eles ... Em todas as vezes em que eu acho que algo parece "velho", eles me surpreendem com algo novo. Os black-screams e címbalos estridentes adicionados em “Seven Days Critical”, por exemplo, adiciona esta atmosfera escandinava gelada, enquanto profundos grunhidos de death em “Soul Sickness" e guitarras de baixo peso em “Sun & Moon” parecem como um cobertor quente e um sorriso satisfeito.
"Divine councel” tem algumas agradáveis abordagens de twin-guitars, “Surqite, Mortui” tem alguns breaks ótimos e a abordagem da lentidão em “Alive, Immortal” faz você pensar: “o que aconteceu com essa música? "
Deuteronomium mais uma vez usou com sucesso diversas variações do extreme metal no seu som, mas esteja preparado: vai levar alguns dias para alcançar a mais profunda alegria de ouvir a sua mistura.
Rating: 8/10
Tracklist:
1 Solitude
2 Seven Critical Days
3 Being Human
4 Surgite, Mortui
5 How Deep Must We Dig?
6 Alive, Immortal
7 Soul Sickness
8 Arcanun Serpens
9 Sun & Moon
10 Gravebed
11 Divine Councel
12 The Bells Are Ringing
Bandmembers:
Miika Partala: Lead-vocals / Guitar
Manu Lehtinen: Bass / Vocals
Kalle Paju: Lead-Guitar
Janne-Jussi Kontoniemi: Drums
Label: Bullroser Records, 2011
Fonte: The Metal Resource
terça-feira, novembro 01, 2011
Hawthorn – Thorns and Blood
segunda-feira, outubro 17, 2011
show : Survive & Hawthorn | São Paulo
Alive Sacrifice
He Died
Degraded Ecosystem Son Of God
Death Squad
Dark Paths
Intro : Dark Night
Porto f the Souls
Hawthorn Old II
The Last March
Battle Mind
Punishment to Innocence
Eternal Lord
Master Of Lies
Sword
Hawthorn Old IV.
domingo, outubro 16, 2011
THE REX CARROLL BAND – That Was Then, This Is Now
[10] Rex Carroll, o exímio guitarrista do renomado grupo de hard rock cristão Whitecross vem se lançando em carreira solo paulatinamente. Desde 2004 vem se apresentando ao vivo (mas antes disso já era um músico reconhecido com o Whitecross, Rex já havia faturado 2 Dove Awards e por cinco vezes consecutivas o HM Guitar Hero Awards). No caso agora, Rex Carroll, que fora profundamente influenciado por artistas do blues e do southern rock como The Allman Brothers Band, ZZ Top, Stevie Ray Voughan e Jimi Hendrix, entre outros, forma então o seu trio e a Retroactive Records não perdeu tempo já lançando.
O power trio do criativo e técnico Rex executa um hard blues onde a inconfundível e incendiaria guitarra se faz presente em cada detalhe. Riffs criativos, pegajosos e cheios de feeling se fundem com uma técnica apurada como por exemplo na faixa "Foolsgold", uma instrumental poderosa ao melhor estilo "Eruption" de Edward Van Halen. Essa mesma faixa serve de deixa para a introdução da "Working Man Blues", um riff cheio de energia inundado de links melódicos vindos do funda da alma. Rex, como não podia deixar de ser, mostra seu virtuosismo sem perder a pegada, feeling elevado a enésima potencia.
"Find A Way" é um hard-blues de andamento médio com guitarras a la ZZ Top e com arranjos psicodélicos e pseudo-desleixados a la Jimi Hendrix. "Circle Of Love" é daquelas faixas estradeiras, para tirar da garagem a Harley-Davidson e tome mais toneladas de riffs de Rex, solos velozes e energia musical a toda prova. "Walk A Mile" segue a linha mais "Walk This Way" do Aerosmith só que mais blues e menos rock que a do famoso grupo americano. Um clima mais nostálgico aparece em "Rock My World", outra faixa um pouco mais cadenciada apesar dos interludes mais elétricos, aqui algo com cara de despedida do moto-show ao entardecer de um domingo qualquer.
"Witch Dr. Bones" já entra com solos avassaladores, levada cheia de groovies, acentuações e refrões pegajosos. Uma faixa com muita adrenalina. "Delta Memories" volta ao hard-boogie, uma faixa mais acelerada onde Rex, com muita propriedade, segura a onda com muito estilo e perfeito domínio de criação e execução da composição. "My Train" é uma balada melancólica que em seu meio parte para um blues arrastado, nostálgico, com direito às guitarras choradas.
Solos magníficos. Perfeito. "Throw Them Bonz" adicionada quilos e mais quilos de links melódicos, guitarras slide, groovy e bases pesadas em alguns arranjos e passagens e como se não bastasse, em seu meio, a parte do solo aidna é uma viagem. Outra faixa interessantíssima. Alias, vale ressaltar, um disco primoroso, grandioso em todos os seus aspectos.
O som de Rex, que é uma mistura condensada e inspiradíssima de hard rock e blues e cheia de riffs melódicos e cozinha grooviada ao melhor estilo Glenn Hughes, Richie Kotzen e The Jeff Healey Band. Há perceptíveis e abrangentes influencias na guitarra de Rex que vão desde o heavy neo-clássico até o blues mais raiz e o interessante disso tudo é que tudo se funde com incrível bom gosto e uma escolha apuradíssima em relação que vão desde à criação, passando pelos arranjos, interpretação, execução, produção, etc. tudo é perfeitamente fantástico.
O melhor lançamento do ano até agora e vai ser difícil de ser superado.
By Fred Mika
VIRGIN BLACK – REQUIEM / MEZZO FORTE – Silent Music Records – Nacional – Nota: 5,0
O álbum conta com a participação do coral da academia Stamford da cidade de Adelaide, Austrália, conduzida pelo maestro Bruce Stewart. É um trabalho bastante melancólico, sombrio, excessivamente mórbido, apesar da excelente produção e mixagem.
O play abre com a faixa Réquiem, Kyrie, uma longa faixa em que há apenas vocalizações (solo e coral) sobre alguns arranjos de teclados e as vezes ganha certo peso e corpo mas sempre mantendo o clima bastante mórbido, também pudera. Réquiem é uma composição musical em homenagem a uma pessoa já falecida.
A próxima, “In Death”, segue o mesmo esquema, sombria demais, extensa, embora em certas partes há um andamento mais arrastado (não menos mórbido porém). Destaque para as boas intervenções da soprano Susan Johnson e do tenor Rowan London.
“Midnight´s Hymn” continua mantendo o mesmo clima, quase não há outros elemntos a não ser o coral fazendo contraponto com os vocais solos e os arranjos mórbidos de teclados.
Como não poderia deixar de ser, “...And I Am Suffering”, continua no mesmo esquema, a continuação da história, assim como “Domine” (esta já consta com mais elementos como guitarras, baixo, bateria) mantendo sempre o clima morbido, sombrio. Esta com mais de dez minutos.
“Domine” é a próxima (que também, como a anterior, consta com a participação da banda toda e ainda tem vocalizações guturais), mas sempre mantendo o clima excessivamente mórbido-arrastadão.
Temos então “Lacrimosa (I Am Blind With Weeping)” com o coral melancólico desfilando ao longo da música toda (de novo?) E finalmente, “Rest Eternal”, fechando a estória, e tome mais vocais apoiados sobre teclados.
É um álbum em Mi menor, daí se explica o clima apático, triste demais do início ao fim. Como disse, a produção é digna da melhor nota assim como o belíssimo e luxuoso encarte (apesar de não haver fotos de ninguém).
É um álbum infinitamente triste, todas as faixas e nessas, todos os trechos são recheados de melancolia, timbres sombrios, não há um só momento que difere essa característica no álbum. Nem o filme A Lista de Schindler apresenta um clima tão único, tão pesado.
Tem de estar realmente na fossa pra encarar um play como esse, sem uma nota mais ou menos alegre ou algum arranjo mais exaltado. Pra quem gosta (ou quer ficar deprimido por longo tempo) é o álbum ideal, o mais melancólico e sem variações (e olhe que já usei esse termo várias vezes por aqui) que já ouvi nos últimos tempos.
É a proposta mas por fim, considerei esse lançamento excessivamente monótono.
Site: www.virginblack.com
VIRGIN BLACK – ELEGANT... AND DYING – Silent Music - Nacional - Nota: 9,0
Elegant… and Dying é um disco realmente curioso na sua essência musical, pois mistura o gothic metal, pitadas de doom e heavy, arranjos orquestrais e harmonias vocais semelhantes ao canto gregoriano, associadas em algumas partes, ao gutural.
As letras de temática cristã contrastam com os temas normalmente abordados pelos grupos góticos e dark e as musicas tem um andamento variado com alguns riffs e a distorção da guitarra que chegam a lembrar do Trouble. A maioria das músicas soa paralelamente ao triste e bonito, algumas vezes divagando pelo progressivo. O vocal, sem forçar a voz, tem uma pequena semelhança com Harry Conklin.
Esta banda norte americana já tem três discos lançados e começa a colocar seu nome em evidência no cenário musical tendo sido elogiada em várias publicações (com mérito, diga-se de passagem).
Talvez em parte o sucesso do grupo se deva à divisão das composições entre o vocalista, e tecladista Rowan London (que também produziu o álbum) e a guitarrista Samantha Escarbe (concebeu a capa do disco) que compõem separadamente. Além dos dois a banda conta com Dino Cielo (d), Craig Edis (g/v) e Ian Miller (b).
Elegant... and Dying é um álbum diferente do que tenho ouvido e por isto merece destaque. Originalidade não faz mal a ninguém e recomendado para os não radicais.
Site: www.virginblack.com
http://www.strikemet.com/
ENI DOMINE - TONGUES - MCM Music - Importado - Nota: 8,5
Depois de exprimentar em uma nova direção, mais melancólica e depressiva no trabalho anterior(23:59 de 2006)que resultou numa mistura da sonoridade gótica com o doom metal e vocalizações, instrumental que lembraram um pouco o CONCEPTION na sua fase experimental e vocalizações mais operáticas e teatrais no estilo KAMELOT, lembrando bastante vocalista Roy Khan.
Neste mais recente trabalho, reduzidos a um trio (dos componentes fundadores) o excelente vocalista Fredrik Sjoholm e os irmãos Weinesjo, guitarrista/tecladista Torbjorn e baterista Thomas fazem uma volta às raízes com vários arranjos e andamentos que remetem aos primeiros e ótimos trabalhos da banda e adicionando ainda estes novos e diferentes elementos em termos de timbragens, afinações, com partes mais modernas que soaram positivamente interessantes; quatro foram os baixistas que gravaram com o trio básico e pela primeira vez o instrumento se faz presente com bons debulhos; álbum realmente variado que não deverá somente agradar ao público cristão (letras inteligentes e sérias, como sempre), mas também fãs de doom,progressivo(sem "masturbações" sonoras) epara aqueles que gostam de ótimos vocalistas.
Música é complexa e envolvente com a ótima interpretação de Fredrik, muito mais Roy Khan do que Geoff Tate como nos trabalhos anteriores, com um pouco de dramaticidade do grande Eric Clayton(SAVIOUR MACHINE,eles fazem falta!!).Sem mais delongas, um álbum de qualidades inquestionáveis.
Site: www.venidomine.com
MySpace: www.myspace.com/venidomine
By Eduardo de Souza Bonadia
http://www.strikemet.com/
VENI DOMINE
Quinto álbum do quinteto sueco de doom metal cristão que tem em sua discografia alguns dos mais brilhantes trabalhos dentro do estilo, principalmente “Material Sanctuary” e “ que trazem magnânimas longas composições, pesadas e lentas como manda o figurino, recheadas de belos climas pontuados por “camas” de teclados que davam um tom épico e o maior diferencial na sonoridade do VD, as vocalizações de Fredrik Sjoholm na melhor escola Geoff Tate com todas suas nuances e beleza na interpretação.
Daqueles tempos áureos além do vocalista,estão também os irmãos Weinesjo, guitarrista Torbjorn e baterista Thomas ; completam a formação baixista Gabriel Ingemarson e tecladista Mats Lidbrandt, mas as mudanças não param por aí,pois musicalmente eles deram uma guinada violenta,quase derrapando na pista...
Não que o trabalho seja ruim,mas passaram à fazer um quase gothic rock metalizado, com pouquíssimos resquícios do passado; as vocalizações estão graves e profundas, ou leves(neste caso lembrando um pouco Roy Khan em seus tempos de Conception,sem as levadas Geoff Tatenianas; os teclados estão sombrios,e a bateria soa fria e eletrônica, quase mecânica; felizmente mantem-se firmes e fiéis aos temas líricos e ainda continuam sendo uma das boas bandas da cena cristã, mas agora soam como “milhares” de outras bandas deste sub estilo mais depressivo e sorumbático.
By Eduardo de Souza Bonadia)
Vision : MOUNTAIN IN THE SKY
VISION – MOUNTAIN IN THE SKY – Born Twice Records – Importado – Nota: 8,0
Para entendermos esse álbum devemos voltar no tempo. Em 1983, um pastor da Assembléia de Deus do estado da Flórida, EUA, pediu a alguns de seus fiéis que formassem um grupo. Depois de algum tempo o mesmo passaria a incluir alguns membros famosos como os dois ex-membros do Lynyrd Skynyrd, Leon Wilkeson (baixo) e Billy Powell (piano). Vision realmente apresentaria o líder na pessoa de Rocco Marshall. Um bom guitarrista e cantor criativo com um timbre interessante e com interpretações de extremo bom gosto. Rocco realmente era o músico ideal desta banda.
Naquela época e até os dias de hoje, o cenário musical cristão era dominado praticamente por um seleto grupo de artistas que fazem um som limpo e de forte apelo commercial junto às radios (música gospel). No entanto, isso começou a não impedir que um grupo de artistas de fazer incursões a um som mais pesado como os pioneiros Stryper entre vários outros (lembrando sempre do Petra, o pioneiro primeiro uma década antes). Mountains In The Sky foi o seu primeiro lançamento (na verdade o primeiro album era homônimo, o título atual é para este relançamento). Neste álbum há uma forte influência do rock sulista que às vezes me faz lembrar de 38 Special, mas há também um som progressivo, por vezes, que me faz lembrar de Kansas.
São nove composições e dois testemunhos classificados como faixas bonus. A faixa-título abre o album, sete minutos que se movem sem esforço através de passagens diferentes e vários arranjos. "Lord Is My Joy" e "Dynamos" mostram interessantes melodias e muita energia, refrões ganchudos, verdadeiros hinos. "Coming Soon" traz uma combinação de blues e rock de sintetizadores, algo como Kerry Livgren da banda Kansas em sua fase cristã. E como disse anteriormente, há ainda uns breves, porém perspicazes, depoimentos de Leon Wilkeson e Powell Billy. Um álbum de inspiração e esperança que é exatamente o que o médico da alma receitou a todos nós.
Enfim, vou colar o mesmo final que a idéia para a indicação desse album, ou seja, um album (bem como a banda) indicado para quem gosta de grupos como Kansas, Styx, Blackfoot, Petra, entre outros, certamente vai se deliciar com o som do Vision. Tanto o álbum Vision (25TH Anniversary Edition) como este, que é o lançamento de estréia do Vision imperdíveis.
(Fred Mika)
Site da Gravadora: www.myspace.com/borntwicerecords
VISION – VISION (25TH ANNIVERSARY EDITION) – Born Twice Records – Importado – Nota: 8,5
O primeiro álbum do Vision, Mountain In The Sky, foi lançado em 1984 e gravado no estúdio do renomado músico Pat Travers. Esse lançamento apresentava dois membros do Lynyrd Skynyrd, Leon Wilkeson (baixo) e Billy Powell (piano). Powell continuaria tocando com o Vision até o ano seguinte, 1985, quando o grupo assinou com a Heartland Records lançando um álbum homônimo. Estes dois ex-integrantes do Lynyrd estavam tentando reconstruírem suas carreiras musicais depois do fatídico acidente aéreo de 1977 que matou três integrantes do grupo e machucou os outros (isso quando a banda estava no auge de sua popularidade).
Na época, Wilkeson estava dado como morto quando teve uma visão de um espírito em forma de uma enfermeira que o acolheu. Daí o batismo do nome Vision. Mas voltando ao Vision, esse álbum de 1985 tinha cinco faixas do álbum de estréia que foram regravadas e mais cinco inéditas (incluindo o hit "Standing On the Rock", definido pela revista Heavens Metal como um dos maiores hinos do rock cristão de todos os tempos). Rocco Marshall, com seu timbre agradável além de ser bastante criativo da linha de Steve Perry (Journey) e Dennis DeYoung (Styx), juntamente com o tecladista Powell (que ajudou a impulsionar o Lynyrd e depois deu forma e personalidade ao som do Vision) trouxeram uma mensagem profunda e música poderosa que continua atual até os dias de hoje.
Este relançamento do segundo álbum do Vision traz de volta a música que fizeram do grupo um grande nome da cena, uma musicalidade calcada num hard rock sofisticado e AOR com um verniz do classic rock e do rock progressivo. Uma musica única que não soa datada mesmo depois de vinte e cinco anos do lançamento original. Há uma profusão de excelentes riffs do inicio ao fim do álbum além de uma grande diversificação. Enfim, uma musica rica e variada. Os timbres e arranjos dos instrumentos estão muito bem estruturados. A interpretação do vocalista é impecável. E os instrumentistas que, dotados de uma rara destreza técnica, sabem como poucos criar, variar, ousar, sem soarem monótonos ou sem personalidade hora nenhuma.
É difícil destacar uma ou outra faixa em especial, pois as mesmas são bastante diversificadas entre si, ricas em detalhes, arranjos. Algumas com solos e intervenções de piano clássico ou de rockabilly, outras há violinos. Há várias interposições de sintetizadores. Destaque para todos os músicos do grupo além dos citados Powell e Marshall. A dupla da cozinha, Mike Maple (bateria) e Martin Tomlinson (baixo) fazem uma sessão rítmica poderosa, técnica e empolgante. E destaque também para o guitarrista e violinista Jones, o homem riff, além de David Jinright (sintetizadores). Ainda há a participação de outros músicos convidados para esse álbum.
Indicado para quem gosta de bandas como Kansas, Styx, Blackfoot, Petra, entre outros, certamente vai se deliciar com o som do Vision. Imperdivel.
(Fred Mika)
Site da Gravadora: www.myspace.com/borntwicerecords
quarta-feira, setembro 07, 2011
Report show | Pastore | Heptah at P.242 27/08/2011
Antes de qualquer coisa, gostaria de agradecer a todos que estiveram carregando mesas e cadeiras, arrumando as coisas no salão, cuidando do som, da cantina, da porta, da segurança e conversando com os pouco mais de 60 presentes, para prestigiar o show das bandas HEPTAH e PASTORE. Foi uma grande noite, realmente.
Também esteve presente meu amigo Diogo do Rio de Janeiro que fez um pré lançamento do seu livro "Jesus não era evangélico" que trata um pouco da história do underground cristão e suas vertentes no Brasil...
O som apesar de um pouco alto estava muito bem equalizado, e o comentários das bandas ao final foi justamente este, "o som estava muito bom!!!"
Quando eu falo um pouco alto, falo dos meus ouvidos de tiozinho... rssss, Mas vamos ao inicio de tudo.
Conheci a banda HEPTAH através do Norman, produtor do blog "sin killer". Depois de algumas mensagens com o baterista Raphael Jorge, alguns telefonemas, fechamos tudo para a noite de 27 de Agosto no projeto 242.
Achei muito bom as duas bandas chegarem no horário marcado. Foi tudo muito tranquilo. A Montagem da bateria levada pelo baterista Fabio Buitvidas da banda Pastore foi rápida, passagem de som feita com toda calma, e tudo dentro do horário previsto.
Pontualmente as 20 hs o Heptah de Campinas veio com um som inovador. Trata-se de um Heavy Metal com vários elementos de Hard e progressivo, com bons trabalhos vocais feita pelos guitarristas Rhads Clemente e Ricardo Corsi e o baixista Luiz Pianowski mandando muito bem no seu baixo de 5 cordas, sem contar no versátil baterista Raphael... O cara manda muito bem!!!
Realmente o set do Heptah agradou muito os presentes.
Set-List
1 Intro
2 Dead Order
3 Something's Wrong
4 Insanity
5 Long Live the King [cover]
6 Never Die
7 Things in my Head
8 Reasons to Fight
9 Living Water [Cover]
Após uma rápida arrumada no palco vem o carismático e mito bem humorado Mario Pastore. Sempre ouvi falar muito bem do Pastore, mas nunca havia tido a oportunidade de ve-lo ao vivo, e a grata surpresa... O cara canta muito. E o time que ele tem acompanhando-o mandam muito bem. Raphael Gazal tem um riff matador.
e a cozinha do baixo Aléxis Gallucci e Fábio são bem fortes. Dava pra ver a alegria dos presentes em várias músicas entoadas pelo público, acompanhando toda a garra e energia do Mário Pastore.
Eu realmente achei que por algum motivo o horário iria estourar, mas enquanto observava o relógio perto das 22 hs, quando os ponteiros bateram o horário exato Pastore encerrou o show. Sem pressão. Tudo de uma forma muito bem conduzida pelas bandas mesmo...
Ao final, muita confraternização, muitos ois aos amigos que a tempos não se viam, e uma arrumação rápida do salão do projeto 242 para as atividades que continuam neste domingo...
Quero agradecer ao Pai pela festa qie tivemos, ao Norman pela dica do Heptah e ao Bonadia (Stryke) que faz um excelente trabalho promovendo bandas que além de tocar muito, tem algo a dizer... Valeu Pastore, Valeu Heptah...
Fonte | http://claudiotiberius.blogspot.com/2011/08/metal.html