domingo, novembro 01, 2009
STRYPER – MURDER BY PRICE – Frontiers Records – Importado – Nota: 7
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Unknown
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Quatro anos separam este novo trabalho do insosso e fraquíssimo trabalho de retorno de um dos grandes(senão o maior?.) do rock/hard/metal cristão de todos os tempos, o decepcionante “Reborn” foi um balde de água glacial na cabeça dos fãs que esperaram por décadas por um retorno do quarteto à cena e quando retornaram… argghh poucos resquícios da velha sonoridade estavam ali, solos curtíssimos em meio ao instrumental pula pula modernoso e discutível, de bom apenas as letras e o trabalho vocal, impecável como sempre(mas também inferior aos trabalhos antigos) e a capa do cd que rendeu uma bela camiseta.
Humildemente aceitaram as opiniões dos velhos fãs que esperavam mais melodia, mais vocais altos, mais solos de guitarras, mais metal, mais hard das antigas, e conseguiram, porém, as influências modernas continuam em profusão porém bem mescladas ao resultado final.
Algumas músicas chegam a assustar nas primeiras audições como por exemplo “Eclipse For The Son” que tem um pique e feeling de punk noventista (meio Green Day) e “I Believe”que tem umas guitarras com baixa afinação que lembram até bandas de “rock emo” brasileiras, mas não chegam a fazer o ouvinte torcer o nariz; eu que já ouvi o trabalho “trezentas” vezes já me acostumei com elas; bom a banda está tentando se adaptar ao novo século… mas se prestasse mais atenção nos seus velhos fãs não teria mantido estas modernidades, mas perfeito só o PAI.
Peace Of Mind cover do BOSTON ficou bem legal e ainda com participação do guitarrista/fundador dos setentistas; deu vontade de ouvir o primeiro álbum dos originais(de 1977) e muitas saudades daqueles idos tempos; a música título é muito boa assim como a balada “Alive”; “Everything” tem um q de modernidade mas é bem agitada assim como “My love (I´ll Always show) que tem um começo meio Manowar(!!) depois cai para um hard com feeling rocker; "4 Leaf Clover" que apesar de algumas modernidades tem um riff e andamento bem hard/heavy oitentista característico do quarteto e e a bonus My Love My Life My Flame, uma baladona com orquestração, homenagem apaixonada póstuma de Michael para sua finada esposa…; enfim o trabalho está bem mais aquém com o que os fãs sempre esperaram da banda; Michael canta no tom normal, esbanja feeling nos “berros” (vai “berrar” bem no reino celeste); Oz Fox está bem mais inspirado do que antes e bem mais metal(sua estada no BLOODGOOD lhe fez bem) ; o batera que participou das gravações, Kenny Aronoff é um profissa de primeira e demoliu os bumbos na medida certa como o grande Robert Sweet e como sempre as letras são ótimas.
A capa foi elaborada e idealizada por um irmão brazuca, Gilvan Rangel Jr que deve estar chorando de emoção até agora pela chance única.
Vamos esperar que no próximo trabalho eles filtrem a modernidade de vez e voltem com um clássico total; fãs orai!!
By Eduardo de Souza Bonadia | Strike
Editor do site