Passados 20 anos do início de sua trajetória, o grupo cristão Oficina G3 tornou-se exemplo de grupo que conseguiu aliar o propósito de divulgar o evangelho através da música pesada com seriedade, profissionalismo e técnica. Reconhecidos pela imprensa especializada, a banda rompeu todos os preconceitos e ressalvas, ilustrando capas de revistas, sendo entrevistada por alguns dos maiores veículos de imprensa nacionais e estando em turnê durante todo o ano nos mais diversos cantos do Brasil.
Agora temos aqui seu sétimo trabalho de estúdio, Depois Da Guerra, e esse grupo já contabiliza quatro discos de ouro, turnês internacionais pela Europa, América Latina e Estados Unidos, duas indicações ao Grammy Latino (2005 e 2007) e shows para mais de 500 mil pessoas, com seus instrumentistas sendo considerados alguns dos melhores do Brasil, endorsers de marcas reconhecidas, o Oficina G3 mantém uma solidez e renovação musical rara, difícil de se alcançar no mercado nacional.
Juninho Afram (guitarra), Duca Tambasco (baixo), Jean Carllos (teclado) e Mauro Henrique (vocal) ultrapassaram a barreira da música cristã, conquistando, pelo trabalho e competência, o respeito de quem entra em contato com sua obra.
O som passa por estilos como o pop, rock, metal e rock progressivo, com toques de jazz e outras sonoridades, a banda tem repertório vasto e diferenciado, contabilizando alguns clássicos no currículo: faixas que são imediatamente identificadas desde o primeiro acorde.
Satisfeitos com o que conquistaram, mas sem deixar que isto se transforme em acomodação, a banda parte para uma nova turnê, com a entrada do novo vocalista, Mauro Henrique, e com um álbum forte em mãos. Depois Da Guerra simboliza as transformações e a auto-crítica, sempre necessária, com o peso do rock em grande evidência e mostra mais uma vez essa grande versatilidade musical do Oficina G3. Desde a climática e viajante instrumental de abertura, “D.A.G.”, para logo cair no peso com influenciais do heavy metal contemporâneo com new metal da década de noventa em “Meus Próprios Meios”, e, o turbilhão sonoro não para ai. Do prog metal temos “Eu Sou” e “Meus Passos” que apresentam arranjos com ritmos quebrados, progressões e acentuações bem diversificadas.
“Continuar” e ‘Tua Mão” já são duas composições mais cadenciadas onde o vocalista pode trabalhar mais na melodia. Bonitas baladas com interessantes linhas melódicas do teclado embora a primeira seja mais climática e a segunda um pouco mais Power ballad.
“De Joelhos”, “Muros” e “Obediência” já são mais hard rocks modernos na linha do Dr. Sin com riffs poderosos e arrastados intercalados com arranjos de teclados.
A faixa titulo, “Depois Da Guerra (D.D.G.)”, bem pesada e com uma mensagem bem contundente, além de interessantes e variadas passagens que dão a faixa um clima especial, como as partes vocais que logo ganham corpo nos compassos posteriores para culminar numa passagem forte de bumbos duplos dos refrões e uma ponte mais light na seqüência e solos muito bem elaborados.
“A Ele” e “Incondicional” são outras duas baladas, mas dessa vez a primeira com toques das baladas do rock progressivo a La Kansas e Styx e a segunda com estrutura mais na linha do hard rock americano oitentista.
“Better” é outra faixa pesada mas dessa vez cantada em inglês assim como a interessante cover que fizeram para “People Get Ready” de Jeff Beck e Rod Stewart. Interessante a aproximação da interpretação para vocal rouco de Rod. Ficou muito boa essa releitura.As todo são quinze composições e a que fecha o álbum é mais uma balada power, uma versão para inglês de “Unconditional”. Enfim, um álbum pesado, com excelentes timbragens, bem produzido e mensagens incisivas.
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Review By Fred Mika | Strike Site
Agora temos aqui seu sétimo trabalho de estúdio, Depois Da Guerra, e esse grupo já contabiliza quatro discos de ouro, turnês internacionais pela Europa, América Latina e Estados Unidos, duas indicações ao Grammy Latino (2005 e 2007) e shows para mais de 500 mil pessoas, com seus instrumentistas sendo considerados alguns dos melhores do Brasil, endorsers de marcas reconhecidas, o Oficina G3 mantém uma solidez e renovação musical rara, difícil de se alcançar no mercado nacional.
Juninho Afram (guitarra), Duca Tambasco (baixo), Jean Carllos (teclado) e Mauro Henrique (vocal) ultrapassaram a barreira da música cristã, conquistando, pelo trabalho e competência, o respeito de quem entra em contato com sua obra.
O som passa por estilos como o pop, rock, metal e rock progressivo, com toques de jazz e outras sonoridades, a banda tem repertório vasto e diferenciado, contabilizando alguns clássicos no currículo: faixas que são imediatamente identificadas desde o primeiro acorde.
Satisfeitos com o que conquistaram, mas sem deixar que isto se transforme em acomodação, a banda parte para uma nova turnê, com a entrada do novo vocalista, Mauro Henrique, e com um álbum forte em mãos. Depois Da Guerra simboliza as transformações e a auto-crítica, sempre necessária, com o peso do rock em grande evidência e mostra mais uma vez essa grande versatilidade musical do Oficina G3. Desde a climática e viajante instrumental de abertura, “D.A.G.”, para logo cair no peso com influenciais do heavy metal contemporâneo com new metal da década de noventa em “Meus Próprios Meios”, e, o turbilhão sonoro não para ai. Do prog metal temos “Eu Sou” e “Meus Passos” que apresentam arranjos com ritmos quebrados, progressões e acentuações bem diversificadas.
“Continuar” e ‘Tua Mão” já são duas composições mais cadenciadas onde o vocalista pode trabalhar mais na melodia. Bonitas baladas com interessantes linhas melódicas do teclado embora a primeira seja mais climática e a segunda um pouco mais Power ballad.
“De Joelhos”, “Muros” e “Obediência” já são mais hard rocks modernos na linha do Dr. Sin com riffs poderosos e arrastados intercalados com arranjos de teclados.
A faixa titulo, “Depois Da Guerra (D.D.G.)”, bem pesada e com uma mensagem bem contundente, além de interessantes e variadas passagens que dão a faixa um clima especial, como as partes vocais que logo ganham corpo nos compassos posteriores para culminar numa passagem forte de bumbos duplos dos refrões e uma ponte mais light na seqüência e solos muito bem elaborados.
“A Ele” e “Incondicional” são outras duas baladas, mas dessa vez a primeira com toques das baladas do rock progressivo a La Kansas e Styx e a segunda com estrutura mais na linha do hard rock americano oitentista.
“Better” é outra faixa pesada mas dessa vez cantada em inglês assim como a interessante cover que fizeram para “People Get Ready” de Jeff Beck e Rod Stewart. Interessante a aproximação da interpretação para vocal rouco de Rod. Ficou muito boa essa releitura.As todo são quinze composições e a que fecha o álbum é mais uma balada power, uma versão para inglês de “Unconditional”. Enfim, um álbum pesado, com excelentes timbragens, bem produzido e mensagens incisivas.
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