SIN KILLER webzine – Reviews: As I Lay Dying /Heaven Shall Burn Maio 2011| São Paulo

terça-feira, junho 28, 2011

As I Lay Dying /Heaven Shall Burn Maio 2011| São Paulo

As I Lay Dying:Carahter, Heaven Shall Burn e As I Lay Dying
28 de Maio de 2011
Carioca Club – São Paulo/SP (BRA)  
By Rachel Belo
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A banda de abertura já dava o tom de como seriam os shows principais da noite: barulho e moshs gigantes. Um pouco depois, no entanto, os mineiros da Carahter deixam o palco com a platéia aos gritos de “Heaven Shall Burn” – banda que viria na sequência. Enquanto acontecia a troca de palco e apenas com uma baixa música ambiente, a pista do Carioca Club se abre em uma roda que ocupa quase todo o espaço reservado para o público. É nesse momento que, devo confessar, me senti uma caloura em shows de rock. Praticamente impossível saber o que acontecera enquanto os gritos de “Heaven Shall Burn” aumentavam.

E parece que a mesma sensação de embasbacamento perante os presentes também empolgou a banda alemã, que entrou no palco toda uniformizada em camisas vermelhas e calças prestas.
Mesmo com sotaque carregado, os músicos fizeram questão de interagir, ou melhor, reger os presentes no local, dividindo-os em dois grupos, em uma competição que acabou em um monstruoso spiral full circle.

Depois de, cerca de, 35 minutos de show, não acreditava que nada mais iria me surpreender. Engano meu. Essa opinião durou apenas até a terceira musica do As I Lay Dying começar. Com “An Ocean Between Us” – que veio atrás de apenas da canção de abertura “94 Hours” – era impossível ouvir os vocais de Tim Lamessis, tudo que se ouvia eram os fãs e, confesso, foi arrepiante.

Depois de agradecer ao público que ele considera o detentor de “uma das melhores lembranças do que é esta em turnê” ao final de “Upside Down Kingdom”, o AILD emendou uma seqüência mistureba dos dois CDs mais recentes dos caras (“An Ocean Between Us” – de 2007 – e do “The Poweless Rise” – de 2010). “Beyond Our Suffering”,” The Sound of Truth”, “Anodyne Sea”, “Forever” (essa do já “antigo ”Frail Words Collapse”, de 2003) e “Though Struggle”foram algumas delas.

Parecia que, após oito músicas, o conjunto californiano estava pronto pra deixar o palco paulista. Segundos depois, porém, eles estavam de volta para encerrar a noite com “Separation” – outro grande momento do show, onde durante a galera acompanhava o instrumental da introdução apenas com palmas e os famosos gritos “oh, oh, oh!.

A última música do curto setlsit foi “Nothing Less”, que fez com que os fãs saíssem com um gostinho de quero mais. Um gostinho de quero mais, misturado com uma sensação de novo, de pesado, de sangue!

OBS: Não cabe a mim – e acredito que a ninguém – ,mas acredito que, perante a reclamação de maioria sobre o curto setlist, deixo aqui uma questão: até quando seremos dependentes de casa que expulsam fãs – e bandas porquê eu vi – no “horário marcado” por terem um outro evento programado para o próximo horário? Pra quem curte, fica a dica. No Carioca Club você pode bater cabeça com Heaven Shall Burn e As I Lay Dying em um segundo e no próximo encarar um pagode ou um sertanejo. Abrangente, né?

Edição: Andréa Ariani
Fotos: Flavio Hopp







Fonte ::: http://www.hornsup.net/
http://www.hornsup.net/index.php/2011/06/21/hsb-aild-sao-paulosp-bra/

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