SIN KILLER webzine – Reviews: 01/04/2011 - 01/05/2011

sexta-feira, abril 29, 2011

review show:::. The Almost em São Paulo 24/04/2011

abril 26, 2011 by Viteco


Vinte e quatro de abril, domingo de páscoa, feriado. Tarde agradável e a cidade com pouco movimento. Graças a isso não demorei nada a chegar na casa InfernoClub, que mais uma vez recebeu um show internacional: The Almost. Eu não sei se fui só eu, mas alguém mais aí sentiu a ironia de uma banda cristã tocar num lugar chamado Inferno?

Enfim, vamos ao que interessa.

Assim que entrei na casa a banda Vowe começava a tocar o seu primeiro acorde. A banda que como o próprio vocalista Yuri Nishida disse, não tem ainda um disco, mas mostrou toda a capacidade em um show curto, mas muito conciso e muito bem tocado, afinal estamos falando de uma banda assinada pela Midas Music, de Rick Bonadio. Um show de verdadeiro rock para os poucos presentes na casa, mas infelizmente para os ânimos da galera.

Não era tarde quando a Vowe desceu do palco. Por sinal, era tão cedo, que algumas pessoas chegariam atrasadas, ou no caso de uma menina, que perdeu completamente o show do The Almost.

Com poucos roadies, subiram ao palco (acompanhados de muitos gritos) os cinco integrantes da banda e eles mesmos plugaram e testaram seus equipamentos, coisa que não se vê sempre com bandas de fora, e com algumas bandas daqui.

Nessa altura, a galera havia se exprimido na beira do palco, deixando metade da casa tranqüila e mal preenchida.

Depois de algum atraso, graças aos microfones que nunca eram ligados pelo técnico de som, e com a casa um pouco mais cheia, Aaron Gillespie anuncia a banda, pergunta se as pessoas estão prontas para agitar, e começa o show.

Monster Monster, primeiro single do último disco da banda foi também a primeira música da noite. Visivelmente os integrantes da banda, principalmente Aaron, ainda sem a guitarra, muito agitados, quando no primeiro refrão a primeira surpresa: Aaron se joga na galera, some e sobe totalmente descabelado e com o pique ainda maior.

O agito seguiu com a música Lonely Wheel, desta vez, com três guitarras e com direito até a uma “vogueada” de Aaron. Uma pauzinho pra papear aqui e o vocalista solta, “Nós sabemos muito sobre o Brasil, sabemos que é um país muito quente”, mostrando que aprendeu pelo menos uma coisa quando veio pra cá junto da Underoath. Brincadeiras a parte, tanto minha, quanto dele, o assunto do calor não é de menos. A banda vem da Flórida e foi uma puxada de assunto para poder tocar Southern Weather (clima do sul, em português), que fez a galera cantar em alto e bom som a faixa que recebe o nome do disco de estréia do grupo. Quando surge a segunda surpresa do show: Uma pessoa surge do meio da galera, sobe ao palco e tenta tascar um beijo em Aaron, que rapidamente se esquiva da situação e faz uma cara de “Esse louco tentou me beijar?”. Tudo bem, o cara se ajoelhou na frente dele e não atrapalhou ninguém, até que resolveu descer do palco.

Na seqüência o quinteto tocou a música No, I Don’t seguida pela primeira pausinha do show com Dirty And Left Out, que Aaron escreveu em um momento ruim da sua vida e buscava uma espécie de reconciliação com Deus. Nesta foi possível ouvir todas as vozes da casa cantando juntos, de mãos ao alto, com todas as forças.

A emoção seguiu com a música Young Again, e sem perder o pique, a banda claramente se divertia no palco e estava vivenciando um grande momento, e o frontman mostrou estar com a voz afiada.


Mais uma pausa e Aaron lembrou que era domingo de páscoa e que este dia era um grande dia para ele, pois marcava o renascimento de Jesus: “Há muito tempo atrás Ele fez o impossível e retornou à Terra” e que esse feito era “Surpreendente por si só”, ou em inglês Amazing Because It Is, que seria a próxima música. Seria, até pelo menos o guitarrista Dusty o tocar no ombro e falar que não era essa música ainda, e sim o cover de Tom Petty da música Free Falling, que foi divulgada pela banda através da coletânea Punk Goes Classic Rock. Após o cover, também cantado pela galera (quase inteira), mostrando que onde a banda se manifesta os fãs estão lá, seria finalmente a vez de Amazing Because It Is, e Aaron contou toda a história de novo, em “fast forward”. Esta que conta com um trecho do hino cristão “Amazing Grace” na música, foi cantada à capella pela galera em certas partes.

O show se aproximava do final quando a banda tocou o carro chefe Say This Sooner, fazendo a galera voltar a pular e a se espremer em busca de um lugarzinho mais próximo dos ídolos, mandando na seqüência o hino Hands, crescendo ainda mais o agito com gritos e pulos do público, que gerou o delírio de de dois fãs que subiram ao palco, e que não sei dizer ao certo se agradou muito o vocalista, mas o resto da banda pareceu se divertir, principalmente quando outro ser rouba o microfone e grita sem parar. Microfone recuperado por um roadie e a música termina com um “Goodnight” (Boa noite) e a banda mal havia saído do palco e a casa gritava por mais uma música: “One more song, one more song”.

As luzes permaneciam apagadas quando ressurge no palco a banda para mais uma. Sim, apenas mais uma. Talvez se a galera tivesse gritado “five more songs”, quem sabe não tocariam mais cinco?

Os acordes de Monster soam levando todos os presentes àquele momento de que o show estava acabando, que era hora de curtir os últimos momentos e cantar com o máximo das gargantas. Ótima escolha para terminar o show.

A banda recolhe seu material, tira algumas fotos, joga palhetas, baquetas, set lis e qualquer tipo de lixo que fazem dos fãs quem são, e deixa o palco.

Aquele havia sido um momento inesquecível. Talvez a melhor páscoa para muitos, onde em um feriado cristão, uma das bandas que mais colocam explicitamente em suas músicas a base do cristianismo, veio aqui, e deu uma verdadeira lição de música.

Talvez um momento único, considerando a quantidade de pessoas no local ter sido baixa, talvez pelo feriado, talvez pela banda não ser tão popular como a Underoath (sem querer fazer qualquer tipo de comparação, apenas comparando a quantidade de público), nos fazendo supor que dificilmente eles voltarão. E eu espero muito queimar minha língua.



Resenha por: Vitor Dechem


fonte:. http://www.mpsirock.com.br/

domingo, abril 03, 2011

Divine Symphony - The History

É da longínqua Manaus, que vem o brilhante representante unblack, Divine Symphony. Seu primeiro  full chamou atenção, tanto para sua música, como para a cena em geral. Eu vi eles pela a primeira vez na Zadoque SP,  [rip!!!] e foi uma das melhores apresentações. O selo Extreme Records deve se orgulhar de assinar com essa banda, tendo colocado  a horda na capa de sua revista Extreme Brutal Death 2 vezes.
O DS se tornou um dos grandes nomes do underground cristão e seu debut, Reject Darkness recebeu ótimos reviews em revistas e webzines. Holy  unBlack metal pra nenhum seguidor de Cristo (extreme) reclamar!! Seu segundo álbum, The History é aquele tipo de material para despertar os frochos metalheads. A boa dose de ousadia está na art do cd, que me fez lembrar o velho Devout (New Zeland), crucificado na época, por usar uma cruz invertida no logo. A representação de ambos, trata se da história de Pedro, "não se achando digno de morrer igual ao mestre"... Isso ca(u)sou polêmica no cenário mundial, levando os crentes a se dividirem em seus fóruns ‘mentais’. Os temas de The History, com base no título tem se a idéia de algo conceitual, mas com o encarte em mãos, não notamos essa conexão.
Esse disco revela o lado Gothic e Symphonic do grupo trazendo uma certa atmosfera ‘Saviour 'Morphia' Machine', que permeia ao longo das canções. A agressividade não é o forte deles nem o melhor do blast beats se reúne aqui, porém o conjunto da obra é feito com classe. No quesito melódico, O DS, não segue aquela linha do Vaakevandring (fader Vaa), estão mais pertos dos bigs, Crimson Moonlight, Parakletos...
Assim como "Martyrs" fez uma grande ‘intro-mission’, "Unfinished Era", ‘times over' em grande estilo esse registo.
I highly recommend this album to add your menu for future feasting.
[07] - [10]

Morbid Sacrice - Severed Death


A banda Morbid Sacrice não é conhecida por aqui, mas esse cdzinho, Severed Death vai ser bem aceito no underground. A escola dos caras é o death metal school com os growls lembrando o velho Mortification, Vengeance, mas a influência mais real deles, é o Crimson Thorn. Os riffs thrashing aqui é coisa de quem manja mesmo. Não precisa ser exatamente um death-headbager pra curtir esse material, e eles já estão no underground a mais tempo do que você possa pensar. Em sua trajetória algumas apresetações marcantes, dividindo o palco com os gigantes, Antithesis e Alethian.

Numa tour com o Hatebreed e Madball, eles seriam a banda de abertura, porém o show cancelado. Esse álbum já tinha sido lançado em 2002, de forma independente. E bastante tempo depois, resolvem assinar com o selo Open Grave, [Inclusive quero agradecer a Open Grave pelo o suporte grande ao metal cristão] e coloca novamente Severed Death a disposição dos fãs. O line up até aqui são :. Chris Auman (Vocals / Bass) Devilkill (Guitar) Nate Davis (Guitar) Tom Klinesmith (Drums). Segundo seu myspace, parece que  não estão na ativa novamente. Chris Auman e Tom montaram uma banda de death metal chamada Nightsbane, e Tom é o atual baterista do Royal Angush nas turnês. Fans de Antidemon, Skymetal, death/thrash não vão decepcionar-se com o Morbid Sacrice, disso eu tenho certeza. Great and Killer !!!
TRACK LISTING:
The Offering
Buried Alive
Humping The Dead
Misogynicide
Severed Death
Divinely Exhumed
Whom I Serve
Deliverance Of The Beast
Entrevista deles na Extreme Brutal Death #16
http://www.myspace.com/officialmorbidsacrifice
[09:00] [10:00]
By Norman Lima

sexta-feira, abril 01, 2011

Ceriminial Sacred :. Our war is only against hell

black metal no meio cristão não é mesmo mais nenhuma novidade, mas quando me encontro com um material desses em mão, não é muito fácil ir direto, ao obvio. Pois em termos de ser anti-satan, até que eu mesmo apoio totalmente, mais chamar isso de cristão, confesso que me causa medo. Risos...  Mas o lamentável que preciso dizer, é que o Cerimonial Sacred, é um projeto, e não uma banda, logo, não se deve ter esperanças para outro full. Porém, temos um bom exemplo, o maravilhoso  Slectvalk, que se tornou uma banda completa e ‘headliner’ do underground ], então o que nos resta, é esperar que esse caras sigam com sua música pesada,visto que, Our War Against Satan, certamente será devorado na cena. O material aqui, não desapontará os fãs do Vardoger, Arvinger e Antestor. Tudo nele não é diferente do que é feito no meio secular, e tem ódio o bastante nesse álbum, por que a horda não esconde que ama odiar o inferno. As letras são claras, onde a visão, enquanto ‘cristianismo’  é exposto, sem medo ou sem qualquer subjetividade, ao contrário, objetividade é um dos pontos altos, você pode notar diretamente no título desse cd. Um típico nome da lista de bons nomes do unblack metal. Os teclados se encaixaram perfeitamente na proposta em termos de estilo, mostrando que a técnica faz parte do seu conteúdo sonoro, não se abstendo dos momentos melódicos e raw.
Os Riffs de guitarras acompanha esse pensamento, seguido de um Corpse Paint acurado. O chifrudo tem mais um inimigo de peso. Mesmo não sendo um big fã de black metal, eu penso que esse material tenha uma boa resposta do público, ambos os lados, vale apenas para os apreciadores  (de acordo com seu gosto). Se ousar duvidar, então eu desconfio de sua seriedade musical. 
I have heard so far... [09]-[10]

By Norman Lima

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